Região sofre para transferir pacientes e pressiona por regionalização da saúde

A regionalização da saúde, considerada uma prioridade pelo Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê e Região (Condemat), ainda não apresenta resultados.

 

Os municípios cobram agilidade do Estado para atender o pedido, uma vez que sofrem com dificuldades para transferir pacientes para unidades de referência.

 

Apesar de diversas reuniões com o Governo do Estado de São Paulo, a alteração da Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde (Cross), principal pauta do consórcio, segue sem avanços práticos.

 

O principal objetivo do Condemat é garantir a otimização das vagas de atendimento em saúde na região e a aceleração dos atendimentos aos pacientes. 

 

O último encontro entre o consórcio e o secretário estadual de Saúde, Eleuses Paiva, ocorreu em abril deste ano. 

 

Desde então, ocorreram várias reuniões técnicas e foram apresentadas propostas regionais. No entanto, até o momento, não houve resultado efetivo.

 

A expectativa em torno da regionalização é grande, especialmente no que se refere à saúde de média e alta complexidade, uma responsabilidade do Estado que ainda gera dificuldades significativas para os municípios. 

 

Segundo o Condemat, a descentralização do sistema de saúde facilitaria o atendimento, permitindo que os pacientes fossem atendidos mais perto de casa, o que reduziria custos e transtornos com deslocamentos para outras cidades.

 

A região do Alto Tietê possui três hospitais, como o Hospital Luzia de Pinho Melo, em Mogi das Cruzes, o Hospital Regional de Ferraz de Vasconcelos e o Hospital Regional do Alto Tietê (HRAT), em Suzano.

 

A regionalização visa utilizar melhor esses recursos, promovendo um atendimento mais rápido, qualificado e humanizado, além de reduzir os custos municipais.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.