Para promover a reabertura do pronto-socorro do Hospital Luzia de Pinho Melo, Roberto Rodrigues (PRTB) – candidato a prefeito – defendeu a ideia de que Mogi das Cruzes passe a arcar com os custos do equipamento e assuma a responsabilidade sobre o mesmo, fazendo com que ele se transforme em um pronto-socorro municipal.
A proposta foi divulgada durante o quadro “Fala, povo!”, do O Diário Entrevista, programa comandado pelo jornalista Saulo Tiossi e que vai ao ar toda sexta-feira, às 10h. A entrevista pode ser assistida pelo YouTube e pelas redes sociais do O Diário.
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Assista ao trecho completo:
“O direito à Saúde é constitucional, todos nós temos direito à Saúde. O que nós temos que fazer: conversar com o Governo do Estado, assumir os leitos do Luzia de Pinho Melo e conversar com os prefeitos em torno da nossa cidade para dividir os custos desse tratamento.”
Segundo Rodrigues, haveria uma triagem no atendimento do PS e, baseado no município de residência do paciente, os custos seriam negociados com as cidades vizinhas para não sobrecarregar Mogi das Cruzes.
Além dessa proposta, o candidato também defendeu a necessidade de mais unidades de Saúde na cidade. Em Brás Cubas, por exemplo, Rodrigues disse que é necessário reformular os equipamentos de Saúde no distrito e, em Jundiapeba, a construção de um novo hospital ou aumentar a capacidade de atendimento do Hospital Dr. Arnaldo Pezutti Cavalcanti.
Emprego e Segurança Pública
Ainda durante o “Fala, povo!”, Rodrigues também apresentou propostas para a Segurança Pública e defendeu que, para a periferia, a questão não pode ser resolvida com mais policiamento, mas sim com geração de emprego e mais oportunidades para os moradores.
“Não adianta aumentar o efetivo de guardas municipais e policiais militares. A patrulha é ostensiva: eles passam, eles agem se tiver algum problema e depois vão embora, mas o problema na periferia continua. Se eu colocasse mil viaturas na cidade, não ia resolver o problema de Segurança.”
Para promover essa solução, Rodrigues propôs conceder terrenos através de desapropriação, oferecer incentivos fiscais e até mesmo a criação de polos de trabalho nas periferias de Mogi das Cruzes.
“Temos que gerar emprego, temos que fazer parcerias com os empresários para gerar emprego nas periferias. Eu preciso entender qual a demanda do empresário. Se nós conseguirmos instalar as empresas na periferia a troco da mão de obra local, o dinheiro vai circular e desenvolver o bairro.”
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