Quase 30% dessas mortes, sendo 70 delas, aconteceram em Itaquaquecetuba. Maioria das mortes foi efetuada pela Polícia Militar. Em 2019, onze suspeitos de tentarem roubar um banco em Guararema foram mortos pela polícia
Reprodução/TV Globo
Entre 2017 e 2024, o Alto Tietê registrou 239 mortes em decorrência de intervenção policial. Quase 30% dessas mortes, sendo 70 delas, aconteceram em Itaquaquecetuba. Os dados são do Ministério Público de São Paulo (MPSP).
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Depois de Itaquaquecetuba, a cidade que mais registrou mortes dessa natureza no período foi Suzano, com 38, seguida por Ferraz de Vasconcelos (33), Mogi das Cruzes (31) e Poá (31). Veja o gráfico completo abaixo:
O painel mostra ainda qual foi a força policial responsável pela morte. Do total, 87% – que são 208 mortes – foram efetuadas pela Polícia Militar. O restante se divide entre a Polícia Civil e a Guarda Municipal.
Suzano teve também uma morte efetuada pela Polícia Penal e Ferraz de Vasconcelos uma morte que aparece no painel como Polícia Militar/Polícia Civil. Entre os agentes, 167 deles estavam em serviço. Veja o gráfico completo abaixo:
O ano mais letal no Alto Tietê nesse período foi 2019, quando 54 mortes em decorrência de intervenção policial foram registradas na região. Naquele ano, 11 mortes foram registradas em um único dia em Guararema, em uma tentativa de roubo a bancos, no dia 4 de abril, que terminou com 11 mortos após tiroteio.
Itaquaquecetuba foi a cidade que mais teve mortes do tipo em 2019, com 13. Três delas aconteceram no dia 24 de junho, quando três suspeitos de envolvimento no assassinato de um policial foram mortos em trocas de tiros em confronto com policiais militares em diferentes pontos da cidade.
Em 2024, com as mortes computadas até novembro, o número já é maior do que todo o ano de 2023. Veja o gráfico completo com o número de mortes por ano na região:
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