A ação, que conta com a participação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e da Corregedoria da Polícia Civil, cumpre mandado de prisão preventiva e seis mandados de busca e apreensão nas cidades de Mogi das Cruzes, São Paulo, Mauá, São Caetano do Sul e São José dos Campos.
Esta operação é uma continuidade da Operação Latus Actio, que teve sua primeira fase deflagrada em março de 2024, com o objetivo de combater crimes de corrupção ativa e passiva, além da exploração ilegal de jogos de azar. Durante as investigações, foi apurado que os policiais solicitavam propina a empresários, produtores e cantores de funk para evitar que fossem investigados por promover rifas ilegais nas redes sociais, principalmente no Instagram.
A realização de rifas é proibida pelo Ministério da Fazenda, sendo considerada um jogo de azar ilegal, salvo quando realizada por entidades beneficentes. Os influenciadores e artistas, temendo que as investigações resultassem no bloqueio de suas contas nas redes sociais, teriam concordado em pagar as propinas exigidas pelos policiais.
Neste momento, a operação desarticula o esquema, com a execução de mandados que buscam mais provas sobre a prática criminosa.