A decisão judicial foi divulgada na última semana, após a sentença de pronúncia expedida pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP). A sentença também negou o pedido de liberdade provisória apresentado pela defesa, mantendo a prisão preventiva dos envolvidos.
Segundo a denúncia oferecida em 7 de abril pelo promotor Leandro Santos Chaves, o ex-companheiro, por não querer assumir a paternidade nem permitir que a gravidez interferisse em seu relacionamento com outra mulher, confidenciou a um amigo seu plano de matar a gestante. Esse amigo sugeriu contato com um terceiro acusado, que teria recebido R$ 5 mil para executar o crime.
A vítima foi atraída para uma emboscada, onde foi esfaqueada no pescoço e abandonada em um local isolado na Rodovia Henrique Eroles.
Os réus respondem pelos crimes de aborto e tentativa de feminicídio, com as qualificadoras de motivo torpe e emboscada.