O Presidente Lula (PT) não tem jeito, isto é, quando improvisa, acaba escorregando nas boas maneiras. Ocasionalmente, claro. Essa semana aconteceu novamente e soltou uma gafe, no ato que marcou os 2 anos do dia 8 de janeiro em que o prédio do Executivo foi invadido e depredado em 2023.
Para tentar impactar disse ser um amante da democracia, porque maridos são “mais apaixonados pelas amantes do que pelas esposas”. Sem comentários.
Todavia, as relações internacionais que o Presidente terá pela frente demandarão mais cuidado com os improvisos, pois muita coisa depende do modo como se tratam os assuntos relevantes.
Nicolás Maduro tomou posse na Venezuela e as relações entre o ditador e Lula já não são mais uma lua de mel como no passado, em que tanto se reverenciou aquele país ignorando seus desmandos, em nome da “democracia”.
Dia 20 será a vez de encarar a posse de Donald Trump, presidente americano que retorna para um segundo mandato na Casa Branca.
Trump, por sua vez, bravata ou não, lançou sua metralhadora giratória contra nações, como o Canadá, Panamá e Groenlândia.
As instabilidades estarão no horizonte de Lula, que precisará cair na real sobre política externa e as relações que manterá, e isso não será somente uma briga de casal, para fazer piadas.
Terá que se situar entre Trump, Maduro e a “amante” democracia para manter o Brasil em desenvolvimento e mostrar firmeza com o regime de Maduro, os interesses comerciais com os Estados Unidos e as oposições deste com a China, do qual Brasil é um parceiro.
Vamos aguardar.
“As relações internacionais vão exigir mais empenho e menos piadas de Lula”
O post Entre Trump, Maduro e a Amante apareceu primeiro em O Diário de Mogi.