Empreendedores alcançam sucesso com a venda de hot dog

Aos 22 anos, jovem empreendedor já conta com quase 40 funcionários em quatro lojas. Já uma família vive do negócio fundado pelo pai. Empresários de Mogi das Cruzes têm sucesso com hot dog
O cachorro quente é um lanche conhecido e apreciado por muitas pessoas. Tanto que até ganhou um dia só seu: 9 de setembro.
E não é só de fãs que vive o famoso hot dog. Ele também é o sustento de muita gente como o Victor Silva. Ele não imaginava que quase dois anos depois de trocar o trabalho em uma oficina mecânica para empreender com um carrinho de hot dog na garagem da casa teria tanto sucesso.
Aos 22 anos, ele vende mais de mil lanches nas quatro lojas que contam com quase 40 funcionários. No começo ele vendia cerca de dois lanches por dia. “Foi na pandemia. Eu tinha oficina mecânica e deu caída no serviço e aí apareceu uma oportunidade de comprar um carrinho de hot dog, aí eu coloquei na garagem de casa. E minha família já fazia hot dog em casa nos finais de semana, na casa da minha avó. Aquele famoso ‘hot pobre’ que é o pão francês, salsicha, ketchup, mostarda, batata palha e alface sempre fazia isso aos finais de semana”, explica o empresário.
Além das entregas pelo delivery, Victor acredita que o sucesso está nas opções de lanches disponíveis para o cliente. Entre os mais diferentes estão o hot dog de calabresa, hambúrguer e até de strogonoff. Apesar de tantas opções, o mais procurado ainda é o tradicional. “A gente trabalha com oito opções de hot dog e o que mais sai mesmo é o tradicional.”
O empresário lembra que os clientes não têm hora para comer. “É que o hot dog é uma comida meio que universal . Todo mundo come e não tem horário. Hoje a gente trabalha só até as 3h. Mas quando a gente trabalhava até as 5h, era cedo tinha clareado o dia e o pessoal estava comendo hot dog. Não tem hora para o pessoal comer hot dog, qualquer hora é hora.”
Hot dog em Família
Em um comércio no Centro de Mogi das Cruzes, o diferencial do hot dog está no queijo. Por dia são usados mais de 20 quilos do ingrediente.
Há mais de 50 anos no ramo João Expedito da Silva montou o negócio. Na época o lanche era mais simples, mas sempre feito com muita dedicação. “Me sinto bem porque deu certo uma coisa que eu montei, então eu fico satisfeito. Trabalho meu filho, minha filha, um sobrinho e um cunhado meu”
Charles Roberto da Silva é um dos filhos de João que está a frente do negócio. Ele conta que o trabalho começa bem cedo, para que tudo seja servido bem fresquinho para os clientes. “Todo mundo acorda 4h, e paramos 19h30. Tem funcionário que vai preparando o bacon. Eu venho aqui todo dia de manhã fresquinho, tem a minha irmã que começa a preparar o alface às 6h e tem o meu pai continuando com o tomate. Sempre todo dia fresquinho e com bastante qualidade”
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