Moradores e comerciantes pedem mais segurança no Parque Monte Líbano, em Mogi das Cruzes


Câmeras de monitoramento flagraram momento que mulher é rendida por dois homens. Jovem relata ter sido vítima de sequestro relâmpago. Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP), aponta que número de furtos cresceu na região do 1º distrito policial que inclui o bairro. PM afirma que patrulhamento é feito em toda a região. Roubos e furtos na região do Parque Monte Líbano, em Mogi, preocupam moradores
Moradores e comerciantes do Parque Monte Líbano, em Mogi das Cruzes, estão preocupados com os roubos e furtos no local.
Quem frequenta o bairro que concentra diversos comércios e clínicas médicas também está inseguro. Todos relatam que as ocorrências que antes aconteciam durante a noite, agora também acontecem durante o dia.
Um vídeo de um sistema de monitoramento mostra o momento em que uma motorista caminha até o carro na rua Galdino Alves. Ela abre a porta e logo em seguida é rendida por um criminoso. Um segundo homem, de roupa vermelha, entra no carro pelo lado do passageiro. Segundos depois, a vítima sai correndo.
De acordo com a Polícia Civil, a mulher de 48 anos chegou a ser agredida. Ela teve carro e pertences levados.
Ruas do Parque Monte Líbano tem ocorrências de roubos
Reprodução/TV Diário
O comerciante Nicolás Andrés Bonifacino conta que tem se sentido inseguro. “Foi um caso que já aconteceu várias vezes do mesmo jeito. A pessoa anda com o celular, anda na rua, fica no carro olhando o celular. E aí a pessoa vai e rouba a pessoa que entrou no carro porque está distraída. Não vejo problemas, assim, violentos que mata e assalta. Aqui se vem para roubar.”
De acordo com dados da Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP), o número de furtos cresceu na região do 1º distrito policial – que inclui o Parque Monte Líbano. Até agosto deste ano foram 1.512 contra 1.344 no mesmo período do ano passado. Já os roubos tiveram queda. Nos primeiros oito meses deste ano foram 227 contra 298 em 2022.
Um rapaz que não vamos identificar também passou por um susto naquela região. Ele e um amigo foram vítimas de sequestro relâmpago.
Eles foram abordados por homens armados e passaram horas no mesmo carro que os criminosos. “Eles já entraram falando já ‘ah, entra no carro, abaixa a cabeça.’ A gente entrou, eu fui no banco do passageiro. Um dos caras, um dos assaltantes, ele foi dirigindo o carro. O carro era do meu amigo e o outro foi rendendo o meu amigo no banco de trás. Eles mandaram a gente abaixar a cabeça. Então a gente não viu nada do percurso. Eles estavam correndo…Eles ficaram com a gente até seis da manhã. E durante esse sequestro, a gente também acabou parando em um posto e eles sacaram eu não sei exatamente quanto foi, mas foi em torno de uns R$ 800, que era o que dava para sacar. Eles esperaram o banco liberar empréstimo e o banco acabou liberando.”
Mais de um ano depois, ele ainda não se sente seguro para voltar ao local. “Tá muito perigoso. Eu não voltei mais lá. Se eu for assim, para aquela região, eu vou, pego um Uber não sei. De carro a gente não para mais lá não.”
Para quem mora ou circula no bairro há a necessidade de mais atenção para a região. “Tem que ficar esperto de olho em tudo, mas parece que eles surgem do nada. Daí a gente fica bem apreensiva”, conta a médica Fabiana Leal Salgado.
A empresária Daniele Bittencourt acredita que é preciso redobrar a atenção na rua. “Ficar esperta. Na hora que vai parar o carro olhar pelos espelhos, quando vai entrar em algum comércio olhar para os dois lados ver quem está na região.”
A Polícia Militar informou que o patrulhamento na região é realizado por meio do programa de rádio patrulhamento, atendimento 190, base comunitária móvel, força tática, ronda escolar, entre outros.
Segundo a PM o policiamento é direcionado conforme locais e horários de maior incidência criminal, confirmados por meio de estatísticas retiradas dos boletins de ocorrência.
A Polícia Militar reforça que é importante a população registrar as ocorrências e também acionar a Polícia Militar quando notar qualquer situação suspeita ou presenciar um crime ou contravenção. Pelo telefone 190 ou pelo 181, que é o Disque Denúncia.
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