Com o objetivo de ajudar e fazer a diferença, a enfermeira Priscila Silva, de 24 anos, residente de Suzano, na região Metropolitana de São Paulo, decidiu agir além das doações financeiras e de materiais para ajudar as vítimas de uma catástrofe natural no Rio Grande do Sul. Movida por um sentimento de solidariedade, ela embarcou para o estado no dia 15 de maio.
Priscila viajou sozinha, mas rapidamente formou uma rede de apoio com outros profissionais que conheceu durante o voo, realizada com a FAB (Força Aérea Brasileira). “Eu fui sozinha e fiz amizade com alguns profissionais no voo”, comentou. Sua missão voluntária não se limitou apenas ao trabalho de enfermagem, pois ela se prontificou a ajudar em todas as áreas onde sua ajuda fosse necessária. “Atuei não só como enfermeira, mas em todas as áreas que eu podia ajudar.”
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Entre os principais desafios enfrentados por Priscila, destacam-se questões de segurança e a logística de viabilização de voos para os voluntários. “Pessoas ruins, segurança no RS, pouca gente ajudando e principalmente a viabilização de voo”, enumerou ela.
Além de se prontificar a ir ao RS, a enfermeira levou consigo uma grande quantidade de insumos arrecadados pela universidade onde se formou, conhecida como UNIPIAGET Suzano. Embora não soubesse precisar a quantidade exata, mencionou que havia diversos materiais hospitalares essenciais, como medicações, agulhas e gazes.
Após algumas semanas no local, Priscila descreveu a situação do estado como calamitosa. Entre as principais necessidades da população, ela destacou a falta de produtos de limpeza e medicamentos, itens que ainda está tentando arrecadar. “Situação de calamidade, produtos de limpeza, remédio. Inclusive, estou arrecadando algumas coisas”, relatou.
Como ressaltado no início da reportagem, a enfermeira vivenciou a experiência de embarcar com a Força Aérea Brasileira (FAB). Para ela, foi um ponto positivo em sua jornada. “Incrível, pessoas incríveis, muito humanos e que cuidaram muito bem da gente”, disse, elogiando o suporte recebido durante a viagem.
Apesar de não ter tido uma preparação específica para essa missão, Priscila se lançou de corpo e alma, levando apenas seus materiais de trabalho e um grande desejo de ajudar.
“Levei apenas meus materiais de trabalho. Servi como pude e foi incrível!”, declarou.
Segundo Priscila, ela não recebeu nenhum treinamento formal para emergências desse tipo, mas diz que se adaptou rapidamente e conseguiu cumprir com as exigências.
Ao todo, foram nove dias como voluntária. A enfermeira retornou neste sábado (25) para Suzano.
O post “Situação de calamidade”, diz enfermeira de Suzano que atuou como voluntária no RS apareceu primeiro em O Diário de Mogi.