Preços de hortaliças devem diminuir em período seco e frio

Os preços das hortaliças devem ter uma diminuição em breve em Suzano. Esse é o entendimento dos agricultores que o DS ouviu sobre os impactos do período frio e sem chuvas.

 

Giovani Pelegrim disse que os preços devem ser menores por conta do alto número de hortaliças disponíveis no mercado, já que a perda é muito menor no tempo frio. “Os preços em geral têm queda. O coentro, por exemplo, cheguei a vender a R$ 45 o maço, hoje é R$ 5. A colheita rende muito mais, fica mais fácil de produzir. Os preços despencam porque estavam muito altos no verão. Nessa época do ano sobra muito, tudo o que se planta é colhido”, disse.

 

Mesmo com a facilidade de produzir, Giovani disse que nessa época o problema de bichos nas hortaliças aumenta muito. “Essa época fica mais fácil, mas muito bicho e inseto começa a atacar as couves e alfaces. Agosto e setembro são os piores meses do ano em questão de dar bichos nas hortaliças”.

 

Para se proteger desses ataques, o agricultor disse que é necessário utilizar agrotóxicos defensivos, além de molhar mais do que o comum. Essa regada com maior frequência causa um aumento na despesa de energia elétrica.

 

Além dos problemas com bichos nas plantas, Roberto Calixto citou o “estresse” que as hortaliças passam a ter. “As constantes variações de temperatura causam intensos problemas de estresse na maioria das plantas”, disse.

 

Ele afirma que a queda deve ser de, em média, 30%. “É a lei de oferta e procura. É muita oferta e pouca procura. Devido ao frio, a população diminui o consumo de folhosas”.

 

O agricultor Alberto Lima Bispo disse que os inseticidas usados para se proteger dos bichos estão cada vez mais fracos. “Por conta dos danos na natureza, esses inseticidas estão sempre mais fracos. A produção pela Anvisa é mais fraca por causa desse dano”.

 

No entanto, o número de doenças nas plantas diminuiu esse ano, de acordo com o agricultor. “Devido ao frio não estar tão intenso, não deu tantas doenças como foram em anos anteriores. As doenças foram bem menos, tanto que tem muito mais mercadoria disponível”, disse Alberto.

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