Tempo seco e crime ambiental

O DS trouxe, na semana passada, reportagem sobre as queimadas nas proximidades de rodovias da região.
A combinação tempo seco e crime ambiental tem colocado em perigo a viagem dos motoristas ao longo das rodovias paulistas. 
Segundo levantamento da concessionária SPMar, no primeiro semestre de 2024 houve um aumento de 76% no número de queimadas registradas nos trechos Sul e Leste do Rodoanel Mario Covas em comparação ao mesmo período do ano passado.
E a notícia nada animadora é que o cenário de seca se manterá até setembro, possibilitando um crescimento ainda maior dos casos de queimadas.
Segundo a SPMar, na maior parte dos casos os incidentes são causados pelo homem, ao jogar bituca de cigarro, soltar balões ou limpar terreno com fogo. Ações que além de crimes ambientais, possuem alto risco de causar um acidente na via, uma vez que a fumaça prejudica a visão dos motoristas e o calor afugento os animais que podem correr para a pista.
Para driblar as estatísticas, a concessionária foram implantadas ações preventivas de combate aos focos de incêndio. 
O DS mostrou que nos trechos Sul e Leste do Rodoanel Mario Covas, o planejamento começa em fevereiro, com as ações de limpeza em áreas de mato, a fim de evitar que um incêndio tenha facilidade de se espalhar, o chamado aceiro. 
Ao longo dos meses que antecedem o outono são tomadas medidas com o intuito de dificultar a proliferação do fogo, como a poda da última berma, que é uma poda na parte de cima do talude do entorno da rodovia. Isso garante que, no caso de incêndio, o fogo permaneça no talude e não desça para a rodovia.
Em caso de incêndio ou fumaça invadindo a pista, imediatamente mensagens de aviso aos motoristas são veiculadas nos PMVs (Painéis de Mensagem Variável) espalhados ao longo da rodovia.

 

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