“Por enquanto teremos apenas um dia de paralisação. Acredito que todas as Etecs terão adesão, seja parcialmente ou seja totalmente. Temos uma pauta bem clara de reivindicações. Os principais elementos são: revisão do plano de carreira, precisamos de algumas atualizações; o pagamento de bônus, que estão atrasados; o fechamento de técnicos em Etecs e Fatecs sem qualquer critério educacional e pedagógico. Estamos pedindo o mínimo”, disse Felipe.
Em todo o Estado, a paralisação, seja parcial ou totalmente, deve chegar a 60% das Etecs e Faculdades de Tecnologia (Fatecs). “Ficamos felizes com as adesões mesmo que parciais. Assim sensibilizamos o governo estadual”.
No ano passado, foi feita uma greve para fazer as mesmas reivindicações. Na ocasião, o Governo do Estado teria feito um documento para revisar a carreira. “Quando terminamos a greve no ano passado, o Governo do Estado apresentou um documento que mostrava novas diretrizes no plano de carreira, mas infelizmente aquilo não foi cumprido. Até o momento, estamos com a revisão do plano de carreira engavetada”, continuou o professor.
Caso o Governo do Estado de São Paulo sente para negociar com o Sindicato dos Trabalhadores do Centro Paula Souza (Sinteps), a paralisação pode ser cancelada. No entanto, o entendimento de Felipe é que isso não deve acontecer antes de quinta-feira.
“Acho muito difícil o governo fazer algo até o dia da paralisação. Infelizmente, o governo estadual atual tem sido muito lento em dialogar, se comunicar e ser transparente”, finalizou Felipe.
O DS procurou o Centro Paula Souza, responsável pelas Etecs e Fatecs, e a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, mas ambos não se posicionaram.