{"id":754,"date":"2023-06-02T14:50:31","date_gmt":"2023-06-02T17:50:31","guid":{"rendered":"https:\/\/spmogidascruzessuzano.jornalfloripa.com.br\/arquivos\/754"},"modified":"2023-06-02T14:50:31","modified_gmt":"2023-06-02T17:50:31","slug":"motoboys-de-mogi-das-cruzes-se-queixam-da-falta-de-respeito-de-clientes-durante-as-entregas","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/spmogidascruzessuzano.jornalfloripa.com.br\/arquivos\/754","title":{"rendered":"Motoboys de Mogi das Cruzes se queixam da falta de respeito de clientes durante as entregas"},"content":{"rendered":"


Eles apontam que durante o isolamento social provocado pela pandemia de Covid-19 foram tratados como her\u00f3is, mas que agora falta empatia dos clientes. Desrespeito \u00e9 a principal queixa de motoboys
\nOs motoboys se arriscam no tr\u00e2nsito todos os dias para entregar medicamentos, alimenta\u00e7\u00e3o, documentos e outros produtos. A categoria afirma que s\u00e3o muitas as ocasi\u00f5es de desrespeito. Isso acontece principalmente em condom\u00ednios, onde a entrega termina na portaria.
\nFelipe Guimar\u00e3es \u00e9 diretor da Associa\u00e7\u00e3o dos Motoboys de Mogi das Cruzes e trabalha com a motocicleta faz 10 anos. Nesse per\u00edodo todo, ele conta que as agress\u00f5es principalmente as verbais acontecem com frequ\u00eancia. \u201cFoi em uma avenida do Centro, uma avenida de duas faixas. Eu parei do lado direito para entregar, chegou um rapaz que morava do outro lado da rua , na outra esquina. E ele e a esposa come\u00e7aram um xingamento dizendo que eu estava atrapalhando a via. Era duas vias e eu tinha que parar ali n\u00e3o tinha como, eu estavam com um cliente. E a todo momento ele xingou, quis vir para cima. E eu simplesmente falava para ele n\u00e3o encostar que se ele encostasse em mim eu ia me defender por ser um rapaz de 40, 50 anos e gra\u00e7as a Deus n\u00e3o passou disso.\u201d
\nApesar dele n\u00e3o ter feito boletim de ocorr\u00eancia, a Pol\u00edcia Militar precisou intervir na situa\u00e7\u00e3o. Guimar\u00e3es afirma que a situa\u00e7\u00e3o piorou com os aplicativos de entrega. \u201cEle n\u00e3o dava um parecer para o cliente que o motoboy n\u00e3o tem obriga\u00e7\u00e3o de subir. N\u00e3o dava parecer para o cliente descer e pegar a entrega. O cliente n\u00e3o sabe diferenciar o motoboy do aplicativo do motoboy fixo. Acaba n\u00e3o tendo culpa o cliente.\u201d
\nO Brasil tem atualmente mais de 1,5 milh\u00e3o de pessoas trabalhando como motoristas ou entregadores de aplicativos segundo o levantamento do Centro Brasileiro de An\u00e1lise e Planejamento e a Associa\u00e7\u00e3o de Mobilidade e Tecnologia. Se durante a pandemia esses profissionais foram t\u00e3o elogiados, hoje eles dizem que falta paci\u00eancia e reconhecimento. \u201cO pessoal dava at\u00e9 chocolate agradecia e falava que a gente era her\u00f3i, mas agora todo mundo esqueceu. Acho que o pessoal via que a gente era a \u00fanica solu\u00e7\u00e3o. Ningu\u00e9m queria ficar na rua e meter as caras e a gente n\u00e3o tinha o que fazer\u201d, avalia o motoboy Felipe Medeiros.
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\nEsse n\u00e3o \u00e9 o emprego fixo do Medeiros. Ele que tamb\u00e9m \u00e9 motoboy realiza entregas durante a noite para complementar a renda. Essas situa\u00e7\u00f5es nas entregas o deixaram desmotivado com a profiss\u00e3o. J\u00e1 Andr\u00e9ia Oliveira Brito se dedica \u00e0s entregas como motogirl. As entregas s\u00e3o feitas por toda a cidade por uma empresa que contratou o servi\u00e7o dela. Ela conta que foram muitas situa\u00e7\u00f5es de desrespeito, principalmente, para quem trabalha com entregas por aplicativo. \u201cEu tenho contato direto com o cliente. Os meus clientes s\u00e3o pessoais e particular e o aplicativo j\u00e1 n\u00e3o. Quem d\u00e1 o respaldo para o entregador \u00e9 o aplicativo. Ent\u00e3o quem vai defender o entregador? Ningu\u00e9m.\u201d
\nO trabalho costuma ser estressante e agitado, um gesto de empatia faz toda a diferen\u00e7a pra esses profissionais que salvam o tempo e a fome de muita gente. \u201cO mundo t\u00e1 muito nervoso. O pessoal n\u00e3o tem paci\u00eancia. \u00c0s vezes de voc\u00ea buzinar na casa do cliente, o cliente acha ruim, mas n\u00f3s somos motoboys. A gente trabalha com a moto, o nosso meio de comunica\u00e7\u00e3o com o cliente \u00e9 a buzina. Se n\u00e3o for a buzina e a casa n\u00e3o tem uma campainha a gente n\u00e3o tem outro meio.\u201d Guimar\u00e3es
\nA entregadora Andr\u00e9ia destaca que \u00e9 preciso ter agilidade nas entregas, mas o cliente precisa ajudar. \u201cEles deixam a gente esperando por minutos e mais minutos. E no nosso trabalho a gente corre com o tempo que muitos ganham por entrega. E empatia zero, se est\u00e1 chovendo, se est\u00e1 frio, se t\u00e1 calor, se t\u00e1 muito sol. Eles n\u00e3o se preocupam realmente com o tempo que a gente est\u00e1 l\u00e1 esperando.\u201d
\nMotoboys reclamam que falta empatia dos clientes em Mogi das Cruzes
\nReprodu\u00e7\u00e3o\/TV Di\u00e1rio
\nAssista a mais not\u00edcias<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Eles apontam que durante o isolamento social provocado pela pandemia de Covid-19 foram tratados como her\u00f3is, mas que agora falta empatia dos clientes. Desrespeito \u00e9 a principal queixa de motoboys Os motoboys se arriscam no tr\u00e2nsito todos os dias para entregar medicamentos, alimenta\u00e7\u00e3o, documentos e outros produtos. A categoria afirma… Continue lendo → <\/span><\/a><\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":755,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[1],"tags":[],"class_list":["post-754","post","type-post","status-publish","format-standard","has-post-thumbnail","hentry","category-sem-categoria"],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/spmogidascruzessuzano.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/754","targetHints":{"allow":["GET"]}}],"collection":[{"href":"https:\/\/spmogidascruzessuzano.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/spmogidascruzessuzano.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/spmogidascruzessuzano.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/spmogidascruzessuzano.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=754"}],"version-history":[{"count":0,"href":"https:\/\/spmogidascruzessuzano.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/754\/revisions"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/spmogidascruzessuzano.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media\/755"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/spmogidascruzessuzano.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=754"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/spmogidascruzessuzano.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=754"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/spmogidascruzessuzano.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=754"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}