Arujá enfrenta paralisação no transporte público, incluindo frota escolar e da Apae

A população de Arujá foi surpreendida na manhã desta segunda-feira (23/09) com a ausência do transporte público na cidade. Responsável pela frota de ônibus municipais, intermunicipais e transporte escolar, a Arujá Transportes informou que o motivo da greve é a escala dos motoristas e, que na tarde de hoje (23/9) acontece uma assembleia entre Sindicato dos Motoristas de Ônibus e a diretoria da empresa para tratar o tema.

O atual prefeito Luis Camargo (PSD) informou por meio das redes sociais que desde às 7h a população enfrenta dificuldades com a paralização dos motoristas da companhia. Destacando a frota escolar, responsável pelo transporte de crianças e jovens do município, incluindo alunos da Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE).

Em vídeo, o prefeito disse que não houve diálogo entre o sindicato e a prefeitura antes da mobilização. “Importante frisar que embora a relação de emprego seja entre as Empresas de Transporte e os Motoristas, por tratar-se de uma ‘concessão’, a Prefeitura deveria ter sido ouvida num processo prévio de diálogo e negociação, o que não ocorreu! Não tivemos sequer a chance de conhecer ou discutir eventuais problemas”, relatou.

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Já a companhia de ônibus alega que as 15 linhas do município foram afetadas, além do transporte escolar e intermunicipal, com destino a Guarulhos.

A reportagem de O Diário tenta também ouvir representantes dos funcionários, que na tarde desta segunda-feira (23/09) estão em negociação com a diretoria da empresa para discutir o assunto.

Nota da Prefeitura de Arujá

A Prefeitura de Arujá expressa preocupação com a greve que, precipitadamente, foi promovida pelo Sindicato dos Motoristas de Ônibus na cidade de Arujá.

Desde às 7h da manhã de hoje (23), a população está sofrendo com a paralisação do transporte público municipal, incluindo grande parte do transporte escolar, que é essencial para que as crianças possam estudar, afetando inclusive os alunos da APAE.

Importante frisar que, embora a relação de emprego seja entre as empresas de transporte e os motoristas, por tratar-se de uma concessão, a Prefeitura deveria ter sido ouvida num processo prévio de diálogo e negociação, o que não ocorreu. Não houve sequer a chance de conhecer ou discutir eventuais problemas.

Esperamos que essa greve, abruptamente convocada, seja brevemente reconsiderada pelos trabalhadores do Setor de Transportes Públicos, todos voltando à mesa de negociação, como deveria ter ocorrido desde o início.

Os alunos, inclusive da APAE, as donas de casa, os trabalhadores arujaenses estão sendo injustamente penalizados e isso é inaceitável, pois precisamos dialogar com todos os setores envolvidos.

A Prefeitura de Arujá acompanhará, de perto, as medidas necessárias para que o transporte seja restabelecido o mais rápido possível.

Assim que representantes dos motoristas se manifestarem ou houver alguma novidades após a reunião desta tarde, a reportagem será atualizada.

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