Capacete e luvas estão entre os itens que deixam passeio de bicicleta mais seguro

Sociedade Pediátrica de São Paulo destaca que uso do capacete reduz trauma craniano e de face. Bicicleta é garantia de diversão em família
As férias estão aí e ocupar o tempo das crianças é um desafio. Para os pequenos andar de bicicleta além de diversão contribui para o bem-estar. Mas para a brincadeira ser completa é preciso ter segurança. Itens como capacete, luvas e joelheiras não podem faltar no passeio. E não são só as crianças que gostam da bicicleta, tem muito adulto que não abre mão de passear de bike. O pizzaiolo Reinaldo Ribeiro dos Santos Júnior é adepto do ciclismo. “Desde pequeno, a gente gosta de andar de bicicleta. Diversão da molecada, ainda mais antigamente por causa das brincadeiras de rua. E a gente sempre gostou. Deu uma parada com o casamento, com os estudos. Mas agora surgiu a oportunidade da gente voltar a pedalar e começou a participar dos grupos de pedais para poder fazer uns passeios bacanas na região, que tem bastante.”
Reinaldo contagiou a família toda. “Primeiro foi o filhote, meu companheirinho das pedaladas. Depois tentamos levar minha esposa foi em alguns, mas vou arrancar ela do sofá. Meu pequeno de 3 anos faz passeios dentro do parque e meu sogro comprou uma bike nova para pedalar com a gente”, conta o pizzaiolo.
Para o Isaque Ribeiro de Jesus de 10 anos a brincadeira ficou mais séria e rola até participação em algumas competições. E é claro que no meio dessa história tem alguns “ralados”. “Eu tenho muito medo de cachorro. Aí apareceu um cachorro e eu estava em uma descida. Aí eu fui correr e bati em uma lata de lixo.”
É nessas horas que o pai vê a importância do filho sempre pedalar com alguns equipamentos de segurança. “Tem que sair com um capacete porque qualquer coisinha a gente escorrega, cai e protege a cabeça. As luvas porque quando a gente vai cair primeiro para a gente se defender é colocar a mão no chão e a luva protege. O próprio óculos que ao andar pode vim pedra, galho, alguma coisa, acaba nos protegendo. Sempre calçado também para ficar protegido de possíveis quedas que acontece essa coisa do esporte.”
A presidente do departamento de segurança da Sociedade Pediátrica de São Paulo, Tânia Zamataro, explica que as legislações vigentes possuem algumas falhas quando o assunto é prevenção de acidentes. “Nós infelizmente somos um dos países que não é obrigatório usar capacete. Até a nossa legislação obriga a colocar algumas coisas na bicicleta que são interessantes mesmo, mas o capacete que é engraçado não é obrigatório. Só o capacete em si, a gente tem um monte de estudo fora, que mostra a grande redução de trauma importante, principalmente trauma craniano, trauma facial em criança, só pelo uso adequado.”
Uma campanha criada pela sociedade pretende trazer esse olhar mais atento em relação a segurança dos pequenos. “Casos graves com certeza, sangramentos…se puser o capacete, a joelheira, a cotoveleira diminui estatisticamente até 88% de lesão cerebral com isso. Não tem porque não usar. Deixa eles se divertirem a vontade em lugar seguro, mas equipados”, afirma a pediatra.
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