Trump conquista mais de 270 delegados e crava vitória nos Estados Unidos

O resultado não é oficial, mas após conquistar 270 delegados no colégio eleitoral, o republicano Donald Trump crava a sua vitória nas eleições dos Estados Unidos. A vitória foi divulgada na manhã desta quarta-feira (6/11) após projeção feita por estatísticos a pedido de institutos e meios de comunicação. A apuração é de responsabilidade de cada Estado e a contagem pode demorar semanas. Por isso, historicamente a projeção não-oficial é aceita.

Trump já discursou na Flórida, mesmo antes da democrata Kamala Harris reconhecer a derrota. A vitória do candidato republicano marca o retorno ao poder após quatro anos, quando perdeu para Joe Biden em 2020. Ele vai assumir o cargo em 20 de janeiro de 2025 e seus dois primeiros anos de governo contará com maioria de republicanos na Câmara e no Senado.

Em seu discurso, o presidente eleito falou que vai começar uma “era de ouro” e destacou a vitória: “Foi aparentemente o maior movimento político de todos os tempos”, disse. Ele se referia ao movimento “Faça a América Grande Novamente”.

Após muito ódio em sua campanha, falou agora em “reunir” o país e “colocar um fim às divisões dos últimos quatro anos”. Lembrou dos atentados e ameaças que sofreu e ainda disse que Elon Musk, dono do X, deve ser “protegido”.

Processos

O presidente dos Estados Unidos foi condenado por fraude contábil em maio deste ano ao declarar como gasto de campanha um pagamento feito a uma ex-atriz pornô. O objetivo era comprar o silêncio de Stormy Daniels, já que ela ameaçava tornar público um suposto caso que tiveram durante a campanha presidencial de 2016.

Trump também é réu em outros processos e, mesmo reeleito, terá de ir a julgamento e pode até governar atrás das grades se for condenado à prisão. Entre as acusações está a forma ilegal que tentou reverter o resultado das urnas de 2020 e também é acusado por 18 mulheres por crimes sexuais, sendo três de estupros.

Perfil

Na política desde 2016, quando foi eleito presidente pela primeira vez ao derrotar Hillary Clinton. Ele segue uma linha da direita mais radical e, na campanha deste ano, prometeu realizar a maior deportação de imigrantes da história dos Estados Unidos.

Ele também disse que no seu mandato vai promover “anos dourados aos cristãos” e “acesso direto” de líderes religiosos ao Salão Oval. E rejeitou condenar os responsáveis pelos ataques ao Capitólio, em 2021, chamando a invasão de “dia do amor”. Insinuou ainda que poderia usar as forças armadas contra o “inimigo de dentro”, numa referência a qualquer movimento que questione suas políticas.

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