Funcionárias de creche de Poá são exoneradas por suspeita de maus-tratos


Segundo relato de testemunha à polícia elas teriam colocado fita adesiva na boca de alunos de 1 ano a 2 anos. Um boletim de ocorrência foi registrado sobre o caso. De acordo com a Prefeitura, Ministério Público e Conselho Tutelar foram informados. Funcionárias de creche de Poá são exoneradas por suspeitas de maus-tratos
Duas funcionárias de uma creche em Poá foram exoneradas por suspeita de maus-tratos. A exoneração foi publicada no Diário Oficial do município na sexta-feira (7). Segundo o documento a exoneração aconteceu por conduta irregular no atendimento a aluno de forma agressiva e inapropriada. Uma testemunha denunciou que as funcionárias colaram fita adesiva na boca de crianças como forma de castigo por mau comportamento.
Um boletim de ocorrência foi registrado na delegacia de Poá no dia 5 de julho. De acordo com o documento no dia 23 de junho uma funcionária da creche viu as duas funcionárias colando fita adesiva transparente e larga na boca das crianças como uma forma de castigo sempre que uma mordia a outra.
De acordo com a testemunha a situação envolveu cinco crianças na faixa etária de 1 ano e meio até 2 anos. Ela contou à polícia que não poderia afirmar se o fato ocorreu com outras crianças. Junto com a testemunha estava a diretora da creche que informou que acionou a Secretaria de Educação e Supervisão de Ensino e que foi instruída a ir até a polícia. O boletim de ocorrência foi registrado como maus-tratos.
Nas redes sociais a Prefeitura de Poá informou que preza pelo bem-estar e segurança das crianças e diante da denúncia imediatamente as demitiu e providenciou a abertura de sindicância, além de informar o Conselho Tutelar do município e o Ministério Público.
A Secretaria de Educação ressaltou que em toda a contratação de profissionais para atuar no ambiente educacional é exigida a comprovação de experiência na área e que ao longo do ano os funcionários passam por várias formações e capacitações.
Funcionárias de creche em Poá foram exoneradas por suspeita de maus-trato
João Belarmino/ TV Diário
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