Homens são condenados a mais de 22 anos de prisão por matarem acusado de estupro em ‘tribunal do crime’, em Mogi das Cruzes


Três homens ligados ao PCC foram culpados pelos crimes de associação criminosa, homicídio triplamente qualificado, cárcere privado e ocultação de cadáver, após sequestrarem e matarem Michael Jackson Pereira Rabello. À época, o caso foi registrado no DP Central de Itaquaquecetuba
Janaína Rodrigues/TV Diário
Três homens foram condenados a mais de 22 anos de prisão pelo homicídio de Michael Jackson Pereira Rabello, de 37 anos, segundo o Ministério Público de São Paulo (MPSP). O crime aconteceu em janeiro de 2022 e o homem teria sido vítima de um ‘tribunal do crime’, que aconteceu em Mogi das Cruzes, onde foi acusado de estuprar uma jovem.
Os três condenados seriam, de acordo com o MPSP, ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC). Eles foram considerados culpados pelos crimes de associação criminosa, homicídio triplamente qualificado, cárcere privado e ocultação de cadáver, após sequestrarem e matarem Michael Jackson.
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No dia 16 de janeiro de 2022, a vítima e três testemunhas foram levadas pelos réus a um cativeiro localizado no bairro do Oporó. Lá, os réus interrogaram os envolvidos e concluíram pela culpa do homem, deliberando por sua morte. A vítima foi assassinada com diversos golpes na cabeça.
Relembre o caso
Michael Jackson Pereira Rabello foi assassinado depois de ser acusado do estupro de uma jovem e ser julgado em um tribunal do crime. O corpo de Rabello foi encontrado em uma área de mata na Estrada do Merenda, em Itaquaquecetuba, em janeiro de 2022.
Na época, a Polícia Militar informou que o cadáver estava enterrado em uma cova rasa e tinha um ferimento na cabeça. Em julho do mesmo ano, dois suspeitos foram presos.
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De acordo com a polícia, na madrugada de 16 de janeiro de 2022, em uma festa na Vila Moraes, próximo a Rodovia Mogi-Bertioga, a vítima foi acusada de estuprar uma jovem. A polícia detalhou que um grupo de criminosos soube da acusação e decidiu realizar um tribunal do crime.
A vítima, o suspeito e testemunhas foram levados para uma área no Oropó em Mogi das Cruzes onde aconteceu o julgamento. Segundo a polícia, o julgamento se estendeu durante todo o dia 16 de janeiro.
No final do dia, a vítima e testemunhas foram levados para um lugar em Suzano onde ficaram até a manhã de 17 de janeiro e depois foram libertados.
O corpo de Rabello foi encontrado no final da tarde do mesmo dia enterrado em Itaquaquecetuba. A polícia apontou que “ele tinha múltiplas lesões (sinais de tortura)”.
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