PM é condenada a 21 anos de prisão por matar marido queimado em Guarulhos, na Grande SP


A vítima, Nélio Rego Lione, atuava no 5º Batalhão da Polícia Militar de Guarulhos. O policial era irmão da vereadora de Suzano Gerice Lione. Além da prisão, a Justiça decretou a perda do cargo, emprego ou função da ré. O corpo do cabo da Polícia Militar Nélio Rego Lione, de 44 anos, foi encontrado carbonizado dentro de um veículo incendiado na Estrada do Sabão, em Guarulhos
Reprodução/Arquivo pessoal
A policial militar Nagmar Pinheiro Pereira foi condenada a 21 anos de prisão, em regime inicialmente fechado, por matar o companheiro dela, o também PM Nélio Rego Lione, de 44 anos, queimado, em Guarulhos. Além da prisão, a Justiça decretou a perda do cargo, emprego ou função da ré. O júri popular aconteceu na quinta-feira (27), no Fórum Criminal da Barra Funda, na capital.
O corpo do cabo foi encontrado carbonizado dentro de um carro, na Estrada do Sabão, em Guarulhos, na Grande São Paulo, no dia 18 de janeiro de 2020. Ele atuava no 5º Batalhão da Polícia Militar de Guarulhos. O policial era irmão da vereadora de Suzano Gerice Lione, que – na época do crime – era presidente da Câmara Municipal da cidade, e que também é policial militar.
Segundo a Corregedoria da PM, ela confessou ter matado o marido. Nagmar foi levada para o Presídio Romão Gomes, onde permaneceu em prisão temporária.
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Sobre o caso
Segundo a polícia, o corpo do homem estava no banco de trás do carro, enrolado por um edredom e com a cabeça descoberta. O Corpo de Bombeiros chegou a ser acionado para acabar as chamas, mas quando chegou a situação já estava controlada. O corpo dele foi identificado por colegas policiais que atuavam com o cabo.
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Antes de confessar o crime, a policial Nagmar havia informado que o carro carbonizado onde estava o corpo do marido era seu, mas quem usava o veículo era o marido. Uma equipe de peritos esteve no local e identificou, preliminarmente, que a vítima tinha três marcas de tiro em um dos braços. Uma cápsula de munição deflagrada foi apreendida no local.
A confissão do crime aconteceu, segundo a investigação do caso, dois dias depois, no dia 20 de janeiro de 2020. De acordo com uma apuração do g1, a possível motivação do crime é passional. Nagmar teria descoberto uma possível traição conjugal.
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