Moradia deverá ser demolida após novo deslizamento de terra no bairro Louzada, em Itaquaquecetuba


Bairro já registrou três deslizamentos neste ano. Em fevereiro deste ano, moradores de uma casa do bairro foram retirados do imóvel por causa de um deslizamento de terra após fortes chuvas no local. Bairro Louzada, em Itaquaquecetuba, registra mais um deslizamento de terra nesta segunda
O bairro Louzada, em Itaquaquecetuba, registrou um novo deslizamento de terra nesta segunda-feira (16). Neste ano, outros dois deslizamentos ocorreram no local e provocaram a interdição de moradias.
No último dia 13, após chover mais de 50 milímetros na cidade, duas moradias que ficam na mesma rua já haviam sido gravemente afetadas por um deslizamento. De acordo com a Prefeitura, não houve vítimas e nenhum dano material.
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Em fevereiro deste ano, moradores de uma casa no Jardim Louzada foram retirados do imóvel por causa de um deslizamento de terra após fortes chuvas no local.
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Novo deslizamento de terra foi registrado no bairro Louzada, em Itaquaquecetuba, nesta segunda-feira (16).
TV Diário/Reprodução
Interdições e demolição
Segundo apurou a reportagem da TV Diário, uma casa será demolida ainda nesta segunda-feira. Ao todo, sete casas estão interditadas no bairro, sendo que duas foram interditadas na semana passada, após fortes chuvas.
Anderson Marchiori, coordenador da Defesa Civil de Itaquaquecetuba, explicou que o bairro Louzada é monitorado pela Defesa Civil e Prefeitura. Segundo ele, uma escavação do proprietário da casa corroborou para o deslizamento registrado nesta segunda e, pelo risco, a moradia deve ser demolida.
“Só não foi feita ainda [a demolição] porque o morador ainda está distante, a galera está viajando. A gente precisa ter uma intervenção de remoção dos materiais dele, destinar nosso patrimônio da prefeitura, deixar tudo catalogado pra fazer uma intervenção ali segura, preservando ali, é claro, os pertencentes desse morador pra quando ele chegar a gente dar todo o suporte necessário. É importante destacar que a Secretaria de Habitação já está fazendo a intermediação, nossa secretaria já foi pra São Paulo, com o Governo do Estado, pra tentar pleitear uma moradia de forma emergencial pra essa família”, disse.
O coordenador da Defesa Civil disse que também houve um pequeno deslizamento nesta segunda-feira no bairro Recanto Mônica, também em Itaquaquecetuba. De acordo com ele, este caso também foi provocado pelo morador.
“É claro que isso demanda um cadastramento habitacional, checar as informações da família. Às vezes acontece da família já ter sido beneficiada com alguma moradia, isso trava no sistema. Mas todo o suporte será dado. Desde o início, tinha uma outra família ali, creio que morando de locação, então ela já foi acompanhada pelo [Secretaria de] Desenvolvimento Social, já foi dado o suporte pelas assistentes sociais, enfim. Então, a prefeitura está dando todo o suporte. O que é importante destacar também é que o nosso prefeito esteve aqui no local, sempre checando as situações, e já determinou todo o trabalho necessário, inclusive uma intervenção paliativa rápida, de fazer o muro de gabião, de fazer um jateamento, pra poder preservar toda essa área, tendo em vista a importância que tem essas vias de circulação pro bairro”.
Segundo a Defesa Civil, escavação de proprietário de imóvel do bairro contribuiu para o deslizamento
TV Diário/Reprodução
O coordenador da Defesa Civil disse que também houve um pequeno deslizamento nesta segunda-feira no bairro Recanto Mônica, também em Itaquaquecetuba. De acordo com ele, este caso também foi provocado pelo morador.
“A nossa Secretaria de Obras esteve aqui também presente. O projeto está previsto entre amanhã e depois. É um projeto que aplaca aí, já tem uma estimativa do investimento de seis a sete milhões [de reais], então isso demanda muito recurso. O nosso prefeito já vai buscar, através de emendas parlamentares, por isso que já determinou de fazer algo paliativo pra poder, até concluir a captação de recursos pra poder desenvolver esse projeto, a gente diminua os riscos que são aqui, como você bem disse, existe uma frequência, diante do solo e tal, região bem prejudicada neste sentido”.
Ainda de acordo com Marchiori, os trabalhos de mapeamento e monitoramento fazem parte de um projeto que está em elaboração.
“Então, já foram feitas topografias. O que a gente vem fazendo é o mapeamento, esse monitoramento, é o projeto que já vem em elaboração. Então, já foram feitas topografias. Esse projeto não é feito de forma rápida, até do tamanho da proporção e do problema. E aí a gente, inclusive, já tem aqui no bairro Louzada, a 500 metros daqui desse mesmo local, uma obra de seis, sete milhões [de reais], que já está sendo executada, em breve será entregue, que beneficiará todo o bairro”.
“A prefeitura tem buscado todas as medidas necessárias. É claro que, como a gente disse, demanda recursos altos, mas a prefeitura já vem desempenhando algum papel. É claro que a gente tem que atender um pouquinho de cada bairro porque Itaquaquecetuba é muito grande. Já teve intervenção no Marengo, na contenção de enchente, intervenção no Jardim Gonçalves, no Piratininga, enfim, em vários outros bairros que estão sendo assistidos”.
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