Nascida em 1993, no bairro do Jabaquara, Zona Sul de São Paulo, Karoline dos Santos se mudou para Mogi das Cruzes em 1996, quando tinha apenas três anos de idade. Desde então, a cidade se tornou parte fundamental de sua vida, influenciando tanto sua trajetória pessoal quanto profissional.
“A minha vinda para Mogi começa com minha vó. Ela é baiana, veio para São Paulo, mas, na época, era muito difícil conseguir morar na capital pelos custos financeiros. Um irmão dela já tinha vindo para Mogi, e ela decidiu se mudar também”, conta Karoline.
A decisão da avó foi influenciada por um comentário de seu tio, que ressaltou as oportunidades que Mogi das Cruzes oferecia, com muitos terrenos disponíveis e um ambiente propício para uma vida mais tranquila. “Meu tio comentou com minha avó: ‘Olha, tem uma cidade chamada Mogi das Cruzes, e tem muito terreno e espaço aqui’. Então, minha vó não pensou duas vezes antes de vir para cá.”
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Após a vinda da avó, a mãe de Karoline também decidiu se mudar para Mogi, trazendo a filha ainda pequena. Karoline cresceu na cidade, vivenciando sua infância, adolescência e agora a vida adulta.
Curiosamente, sua família chegou a morar em Suzano por um ano, mas não resistiu e retornou novamente para a cidade. “Desde o nosso retorno, eu nunca mais saí daqui. Sempre morei em Mogi, eu escolhi morar em Mogi e não sair de Mogi.”
Segundo Karoline, a decisão de ficar na cidade está diretamente ligada às características únicas de Mogi, especialmente o perfil acolhedor dos mogianos.
“A cidade tem um ambiente de interior que é muito especial, mesmo com o crescimento. Mogi ainda preserva esses aspectos, e isso torna tudo mais especial”, explica.
Ela ressalta também que esse sentimento de cidade do interior é reforçado pelas conexões pessoais. “Você vai ao centro e conhece o dono do comércio, passa pela Câmara e sabe quem são os vereadores.”
Cargo em Mogi
Ainda na adolescência, aos 15 anos, Karoline despertou o sonho de ser conselheira tutelar após ser atendida pelo órgão. Ela queria, no futuro, ajudar crianças e adolescentes. “Eu saí de lá falando que era isso que eu queria para a minha vida, como profissão, porque eu queria ajudar outras crianças e adolescentes”, expressa.
Em 2019, Karoline colocou seu sonho em prática e concorreu ao cargo de conselheira tutelar, sendo eleita após as eleições. Ela atuou durante dois anos. “No início, fiquei como suplente, mas depois atuei como titular por dois anos.”
Avaliando todas as conquistas e tudo o que viveu em Mogi das Cruzes, Karoline reafirma sua escolha pela cidade. “Mogi é acolhedora, uma cidade que abraça, justamente por conta dos mogianos. E por sempre ter morado em Mogi, eu não me imagino em outra cidade.”
Apesar de visitar outros lugares, nada se compara ao sentimento de retornar para casa.
“Quando estou voltando e chego ao portal da cidade, eu penso: ‘Graças a Deus, cheguei em casa’. Mogi é minha casa, eu escolhi a cidade como meu lar.”
O post Paulistana que escolheu Mogi para viver destaca o acolhimento da cidade desde a infância apareceu primeiro em O Diário de Mogi.