A candidata à Prefeitura de Mogi das Cruzes, Mara Bertaiolli (PL), detalhou o funcionamento do anel viário – a principal proposta de seu plano de governo para a Mobilidade Urbana de Mogi das Cruzes. A candidata, enquanto comentava sobre o projeto, também criticou a demora na execução das obras durante a gestão de Caio Cunha (Pode).
As declarações ocorreram na entrevista ao O Diário, na sexta-feira (6). O jornal está produzindo uma série de sabatinas com os candidatos à Prefeitura de Mogi das Cruzes. O Diário Entrevista, comandado pelo jornalista Saulo Tiossi, vai ao ar toda sexta-feira, às 10h, e conta com transmissão ao vivo pelo YouTube e pelas demais redes sociais do O Diário.
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Veja o trecho da entrevista
A proposta do anel viário toma como base uma conexão entre as rodovias Mogi-Dutra e Mogi-Bertioga, com passagem pelo distrito de César de Souza. A ideia é que os veículos, como caminhões e carros, optem por trafegar pelo anel ao invés do Centro de Mogi, o que aliviaria o fluxo de veículos.
“A nossa cidade é muito antiga, tem 464 anos, então as ruas são estreitas. Elas não foram construídas para o tamanho que a cidade se tornou, então, realmente, o trânsito no centro da cidade é caótico. Então o que nós temos que fazer para resolver esse problema? O tão famoso anel viário.”
Mara aproveitou o assunto e, além de apresentar os detalhes do projeto, criticou na execução das obras durante a gestão do atual prefeito e candidato à reeleição, Caio Cunha (Pode). A candidata disse que a obra estava “parada” desde o início da atual gestão.
“Dá pra fazer [o anel viário] em quatro, em oito anos, mas tem que começar a fazer. Faz quatro anos que [a obra] está parada. Quem conseguiu os recursos para isso foi o governo do Marcus Melo, para esse viaduto de César e para continuar a avenida. Estava parada, agora que começou. Você não pode pensar na cidade só no ano da eleição. Houve uma lacuna entre a aprovação do projeto e o início das obras.”
Após a apresentação da sua principal proposta para o setor, Mara também foi questionada sobre o trânsito e a mobilidade entre os bairros da cidade. Em sua resposta, a candidata defendeu maior planejamento na aprovação de investimentos habitacionais e estudos para buscar uma solução para o problema citado.
“A cidade cresceu demais. Esses investimentos [habitacionais], você precisa pensar na cidade como um todo: construir avenidas, postos de Saúde, centros educacionais, etc. A gente vai ter muito trabalho para resolver, para tentar viabilizar o melhor trânsito entre os bairros e o centro”, explicou.
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