De uma certa forma parece cômico como os políticos que disputam cargos no Poder Executivo se alteram quando apertados. Prevalece o ditado de que político só demonstra quem é quando submetidos a uma pressão que os tire da zona de conforto.
É assim no Brasil como também em qualquer lugar do mundo, como pudemos ver no último debate para a presidência dos Estados Unidos.
Começam a campanha eleitoral “jurando” campanha limpa e propositiva, até que o opositor pisa no seu calo e o desafia com problemas do passado, ou associando-o a algum malfeito ou ato de corrupção.
Sim, na política não podemos tratar nenhum candidato como imaculado, bem por isso é preciso desnudar quem se apresenta ao pleito para ver sua origem política, suas ações anteriores e principalmente não se deixar levar pela falácia do “já fiz” ou “vou fazer”, principalmente neste caso onde o plano de governo deve ser transparente e realizável.
Disparo de ações de um ao outro estão dentro na normalidade de uma campanha, mas leva a melhor quem reúne corpo contábil e jurídico bem estruturados e uma coordenação perspicaz.
De qualquer modo, os tempos da graça eleitoral definitivamente devem ficar no passado, votar é coisa séria e não podemos dar espaço a candidaturas que só pensem em lacrar para redes sociais.
Chumbo trocado é o que vemos quando a reta final se aproxima, mas não devemos acreditar em papai noel algum, isto é, se o voto for para o lixo, não teremos nada de bom no futuro.
“Eleição é o ambiente onde as diferenças aparecem com o chumbo trocado nos ataques”
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