Descarte de lixo nas rodovias

A melhoria nas rodovias do Estado de São Paulo vem sendo reforçada, conforme o governo.
Os recursos dos pedágios vão para a manutenção e, consequentemente, melhoria na circulação, com pistas mais seguras.
Um outro problema, no entanto, surge quando os resíduos jogados indiscriminadamente nas rodovias e acostamentos causam impactos negativos ao meio ambiente e riscos à segurança dos motoristas. 
O lixo atrai animais, provocando acidentes; entope galerias pluviais e oferece barreiras ao tráfego. Além disso, neste período de estiagem verificado em boa parte do país, com a vegetação extremamente seca, os materiais descartados pelas janelas dos veículos, como bitucas de cigarro, também podem contribuir para princípios de incêndio.
O problema afeta também as rodovias do Alto Tietê. Papelão, garrafas PET, latas, embalagens, ferro e restos de obra são exemplos de materiais descartados por motoristas e moradores lindeiros da malha viária.
São toneladas de resíduos recolhidos mensalmente pelas concessionárias nos trechos concedidos, que encaminham os materiais a aterros sanitários, usinas de reciclagem e programas próprios de reutilização de resíduos.
Atendendo às obrigações contratuais do Programa de Concessões Rodoviárias, regulado pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), as concessionárias têm o compromisso de remover o lixo e descartá-lo corretamente. 
O trabalho de limpeza é realizado diariamente às margens das rodovias, nos canteiros, canaletas e sistema de drenagem. 
De acordo com a Lei 5.231 do Código Brasileiro de Trânsito, “atirar do veículo ou abandonar na via pública objetos ou substâncias” é crime com multa prevista de R$ 130,16 mais perda de quatro pontos na Carteira Nacional de Trânsito (infração média). 
As concessionárias não aplicam penalidades, priorizando o trabalho educativo junto aos usuários e comunidade. 
Os motoristas e moradores do entorno das rodovias são orientados de que não devem descartar o lixo urbano na faixa de domínio da rodovia. Os resíduos produzidos devem ser armazenados e colocados na rua para que o serviço de coleta pública recolha. Os trabalhos de conscientização são feitos por meio dos canais de comunicação das concessionárias, campanhas, folhetos e mensagens orientativas nos painéis eletrônicos, que vão orientar toda a região.
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