Alto Tietê cria 896 empregos com carteira assinada em maio de 2023, aponta Caged

Saldo de contratações e demissões de maio representa queda de 33,5% na comparação com abril. Dados do Caged foram divulgados nesta quinta (29) pelo Ministério do Trabalho e Emprego Carteira de Trabalho Digital
Marcelo Camargo/Agência Brasil
O Alto Tietê gerou 896 empregos formais em maio deste ano, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira (29) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
O índice representa o saldo entre contratações e demissões realizadas ao longo de todo o mês nas cidades de Arujá, Biritiba-Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Poá, Salesópolis, Santa Isabel e Suzano.
De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego, a região registrou no período:
14.658 contratações;
13.762 demissões.
Este é o quinto mês consecutivo em que a região registra saldo positivo no Caged. No entanto, os números de maio representaram queda de 33,5% na comparação com abril, quando o indicador ficou em 1.348, e a terceira baixa seguida no ano. Além disso, o resultado do último mês é o segundo menor de 2023, ficando à frente apenas de janeiro, quando foram gerados 719 novos postos de trabalho.
Na comparação com o mesmo período do ano passado, o índice apresentou queda de 73,2%. Em maio do ano passado, todas as cidades da região tiveram saldo positivo, enquanto neste ano Guararema (-4), Salesópolis (-2) e Santa Isabel (-53) fecharam o mês com o indicador negativo.
Mogi das Cruzes (431) foi a cidade com o maior saldo em maio de 2023, seguida de Itaquaquecetuba (181) e Suzano (155).
Resultados nacionais
A economia brasileira criou 155,27 mil empregos com carteira assinada em maio deste ano, de acordo com o Caged. Ao todo, segundo o governo federal, foram registrados em maio:
2 milhões de contratações;
1,844 milhão de demissões.
O resultado representa queda em relação a maio do ano passado, quando foram criados 277,73 mil empregos formais. O recuo foi de 44% nesta comparação.
Em maio de 2020, durante a pior fase da pandemia, foram fechados 398,44 mil postos de trabalho e, no mesmo mês de 2021, foram abertas 266,35 mil vagas formais.
A comparação dos números com anos anteriores a 2020, segundo analistas, não é mais adequada porque o governo anterior mudou a metodologia.
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