A Agência de Fomento Empresarial (AGFE) deu início nesta segunda-feira (7) à primeira noite do Executive Program, um curso de alinhamento de ideias pensado para pessoas que tomam decisões nas empresas. Durante cinco dias, os 70 participantes de mais de 35 empresas diferentes vão aprender e debater sobre inovação, tecnologia e novas habilidades humanas para a gestão empresas, frente ao cenário atual, que demanda cada vez mais movimento das organizações.
A capacitação é oferecida pela StartSe, uma plataforma que simplifica a complexidade do mercado e a transforma em conhecimento de negócios. No decorrer do curso, diversos temas serão trabalhados. O primeiro deles é o despertar para um olhar mais apurado sobre as novas tecnologias, formas de gestão e habilidades humanas. A metodologia da StartSe resume essa fase em três letras: SLH, de Sinais, Licenças e Horizontes.
“Primeiro a gente capta quais são os sinais de transformação no mundo, traduz isso para a nossa realidade, olha para as licenças estratégias e depois quais são os nossos horizontes de mudança. Então vamos trabalhar como a gente vê a inovação e o desenvolvimento das corporações ao longo do tempo. Tem ainda a centralidade de cliente, que é o olhar para a concorrência. São modelos de negócios que se aplicam para todas as empresas que a gente atende aqui no grupo da AGFE”, detalhou Amit Eisler, sócio da StartSe e o palestrante do primeiro dia.
Claudio Costa, diretor executivo da AGFE, lembra que essa capacitação era uma demanda comum apontada pelos associados em uma pesquisa interna da agência. Ao desenvolver a capacitação como alternativa, o resultado foi atrair colaboradores dos mais diversos setores das corporações: jurídico, tecnologia, marketing, operação, entre outros, criando um ecossistema bastante heterogêneo, que torna a interação ainda mais rica.
“Esse é um programa que trabalha três módulos básicos: Modulação de negócios, Gestão de Pessoas e Tecnologia, tendo a Inteligência Artificial como o ponto mais importante. Ele te ajuda a ter consciência para não entrar em uma furada, mostrando o que é uma distração e o que realmente é uma necessidade dentro da sua corporação. O ensino de quais são os sinais que você tem que enxergar no ambiente de negócios para tomar decisões é muito importante”, destaca Claudio.
Também por isso foi pensado para a agenda um estudo de caso de uma empresa associada, relacionado ao tema estudado naquele dia. Uma forma de aumentar a interação com o palestrante ao debater uma situação da região, além de servir de conhecimento aos participantes que podem enfrentar situações parecidas dentro da própria empresa.
“Às vezes você olha para exemplos de fora e eles parecem tão distantes, mas na realidade ele já acontece aqui do lado. É uma oportunidade de todos saberem também que a nossa cidade respira tecnologia, inovação e modernidade. São diretores que estão aqui e vão apresentar essas realidades que não estão longe”, pontua Claudio Costa.
A AGCO foi a empresa escolhida para apresentar um case aos participantes para discussão entre eles. Mário José Mantovani, executivo de engenharia de produto da AGCO, falou sobre transformação. A abordagem foi de que forma uma empresa se prepara para a transformação tecnológica, com a inteligência artificial, sem deixar de ser assertiva na tomada de decisão rápida.
“A gente é do mercado do Agro, que enfrenta um momento difícil depois de quatro anos de crescimento. O mercado ainda é desafiador em 2025, mas a gente olha o cliente em primeiro lugar. É o momento de pensar de que forma a gente pode criar oportunidade, aproveitando a conveniência que existe no cliente: venda de peças, suporte no plantio, venda de assistência. A ideia de a gente estar aqui é de pegar essas sacadas a fim de mitigar o risco. O risco sempre existe, mas a gente podendo se empoderar com conhecimento e fazer essa transformação olhando o mercado, às vezes tradicional, e por meio da conveniência, e oferecer algo para o cliente que talvez ele não esteja esperando” pontuou.
A demanda por inovação das empresas é um dos pontos destacados também por Adriano Machado, presidente da Höganäs para América Latina, e um dos participantes do Executive Program. Na atualidade, diz, nove em cada dez empresas buscam meios diferentes de inovar e criar produtos e soluções novas.
“A StartSe tem uma pegada que endereça essa dor que é comum e que casa com o objetivo da AGFE de criar um ambiente comum aqui na nossa região. Quando existe essa oportunidade de trazer as empresas para comungarem do mesmo direcionamento, eu acho que também potencializa a possibilidade de fazer negócios entre as empresas. É uma baita oportunidade para explorar isso dentro do networking com executivos para a troca de experiências”, destacou.
Ao final da primeira noite do Executive Program, Fabio G Taborda, CEO da MGITECH, avaliou que o curso é uma oportunidade única de atualização e networking, e a primeira noite atendeu 100% das altas expectativas que temos.
“A StartSe é uma instituição extremamente bem conceituada quando falamos de inovação e novas maneiras de gestão e no primeiro dia já trouxe provocações que nos fazem refletir e principalmente agir para nos desenvolvermos profissionalmente e, acima de tudo, maneiras de como aplicar na prática estes conceitos em nossas empresas”, pontuou.
Esta edição do Executive Program vai até a sexta-feira, dia 11.
O post AGFE dá início ao programa de nivelamento em inovação e tecnologia, o Executive Program apareceu primeiro em O Diário de Mogi.