Suzano controla índices da presença de mosquito e locais de maior concentração

A Divisão de Controle de Zoonoses da Secretaria de Saúde Suzano está realizando a Avaliação de Densidade Larvária (ADL) em todo o município para mensurar os índices de presença do mosquito Aedes aegypti e identificar os locais onde ele se concentra com maior intensidade. O procedimento serve para referenciar a cidade sobre as regiões mais suscetíveis aos casos de dengue, zika e chikungunya e obter dados que serão enviados à Secretaria de Estado da Saúde para prevenção e combate ao inseto.

 

A atuação dos técnicos da divisão traz um panorama de infestação e norteia as autoridades municipais, estaduais e federais de Saúde para as ações contra a dengue. Com as informações obtidas, será possível saber quais bairros devem receber campanhas de prevenção, conscientização e nebulização em maior intensidade.

 

A iniciativa ocorre em toda a cidade e sem distinção de bairros, mas os quarteirões escolhidos são definidos pela Superintendência de Controle de Endemias (Sucen) da Secretaria Estadual de Saúde. Os agentes uniformizados realizam o trabalho por amostragem das larvas, quantidade de criadouros do mosquito e quantos locais com água parada foram encontrados. A avaliação é feita quatro vezes ao ano, conforme preconiza o Ministério da Saúde.

 

Com o período de chuvas mais frequentes se aproximando, a preocupação da Divisão de Controle de Zoonoses com a quantidade de criadouros do Aedes aegypti também aumenta. Isso porque a tendência é de que as residências acumulem mais água parada, facilitando a reprodução do mosquito e, consequentemente, o número de casos destas três doenças.

 

A coordenadora do setor, Priscila Jane Arap, explicou que as ações municipais de prevenção contra a dengue, zika e chikungunya devem ser intensificadas a partir do próximo mês. “A ADL vai nos ajudar a sermos certeiros com as iniciativas de conscientização que estamos preparando para o período mais chuvoso. Teremos uma atuação muito forte para evitar que as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti se proliferem. Isso inclui orientações gerais para a população nas casas, escolas e empresas, campanhas educativas, monitoramento de pontos estratégicos, entre outros”, explicou.

 

O secretário Diego Ferreira ressaltou a preocupação da pasta com relação aos números das três doenças para o próximo período chuvoso. “Essa análise será fundamental para que tenhamos um panorama de onde agir. No início do ano priorizamos a região norte por conta da grande incidência de dengue. Realizamos diversas ações, como nebulização e fiscalização. Continuaremos nosso monitoramento para que a resposta seja ágil e bem direcionada”, concluiu o chefe da pasta.

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