Ela explicou que esses atendimentos são destinados a vítimas diretas e indiretas de crimes contra a vida. “Atendemos vítimas de tentativa de feminicídio, homicídio, latrocínio. São vítimas diretas e indiretas, que são os familiares que se sentem afetados por aquela violência”, disse.
O Cravi tem parceria com algumas entidades da cidade, o que ajuda a realizar ações e atendimentos diferenciados. Como exemplo, tem a Associação de Assistência à Mulher ao Adolescente e a Criança Esperança (Aamae), que recebe atendimento geral, e o Instituto Thadeu José de Moraes (ITJM), que tem um projeto chamado “Aquecendo Raízes” tratando de assuntos raciais.
Os atendimentos do Cravi são feitos tanto no Paço Municipal, na Rua Baruel, 501, sala 14 do subsolo, quanto na sede da Aamae, na Rua Hélio Guimarães Lanzas, 395. “Para facilitar o acesso aos usuários do Miguel Badra que não têm condições financeiras de chegar ao centro. Para isso, deslocamos nossos psicólogos até lá para realizarem o atendimento duas vezes na semana: terça e quarta-feira”.
A partir do dia 1º de novembro, inclusive, a gestão do Cravi passará a ser da Aamae, já que o convênio com a Secretaria de Justiça vai se encerrar. “Vai se encerrar agora no dia 31 de outubro e a partir de 1º de novembro a Aamae assume e dá continuidade nos atendimentos. Na prática, não muda nada para os utilizadores, é mais uma questão de gestão”, continuou Roberta. O Cravi dispõe de apoio psicológico, social e orientação jurídica e trabalha em conjunto com todos os equipamentos da cidade.
“Trabalhamos com todos os equipamentos, com a Assistência Social, com a Saúde, com a Delegacia da Mulher, com o Anexo de Violência”, finaliza. O atendimento na sala do Cravi no subsolo do Paço Municipal acontece das 8 às 17 horas de segunda a sexta-feira.