‘Quem não deve, não teme’, diz advogado do suspeito de assassinar ‘Pedrinho Matador’

“Quem não deve, não teme.” Esta foi a frase dita pelo advogado Maurício Cleudir Sampaio, que defende Adalberto de Oliveira Alves Júnior, suspeito de assassinar Pedro Rodrigues Filho, o Pedrinho Matador, no dia 5 de março de 2023, no bairro Ponte Grande, em Mogi das Cruzes. A declaração ocorreu nesta quarta-feira (13/11), enquanto o suspeito, preso desde o dia 15 de outubro deste ano, era interrogado pelo Setor de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP) do município.

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“O interrogatório foi tranquilo, meu cliente respondeu a todas as perguntas, não ficou calado em nenhum momento, até porque ‘quem não deve, não teme’. Ele respondeu aquilo que lhe foi perguntado. Não vejo indícios suficientes para condenar o meu cliente e, além disso, acredito que a investigação vai se prolongar, porque, se analisarmos bem, todas as famílias das vítimas de ‘Pedrinho Matador’ tinham interesse na morte dele”, comentou o advogado Maurício Cleudir Sampaio.

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Questionado sobre Adalberto responder pela execução de outros dois crimes – receptação dolosa e roubo majorado – o advogado explicou que, no primeiro deles, há a acusação de Adalberto de Oliveira Alves Júnior pertencer à uma organização criminosa, o que, de acordo com Maurício, não procede pelo fato de seu cliente não estar na cidade no momento do crime. Já no segundo caso, o advogado afirmou que o réu confessou integralmente a ação. 

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Apesar da afirmação do advogado de defesa de Adalberto sobre o assassinato de Pedrinho Matador, segundo informações da investigação, a morte teria sido encomendada, previamente, por uma organização criminosa. O suspeito foi indiciado formalmente pelo homicídio triplamente qualificado após ter suas digitais encontradas na parte externa do veículo Volkswagen Gol, de cor preta, utilizado no dia do crime.

A Polícia Civil pediu a prisão temporária de Adalberto de Oliveira Alves Júnior, também conhecido como ‘Pierre’, em nove mandados de busca e apreensão, que foram cumpridos sem sucesso, devido ao fato de o suspeito ter fugido, como explica o delegado titular do SHPP de Mogi das Cruzes, Rubens José Ângelo.

“A motivação do crime seria que Pedrinho tinha familiares, sobrinhos, na região onde morava, e não queria o tráfico de drogas nas proximidades por causa das crianças. Então, ele estaria ameaçando traficantes locais e, por isso, teria sido dada a ordem de uma facção criminosa para matá-lo”, detalhou Rubens.

CONFIRA O QUE DISSE O DELEGADO:

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