Apesar da estabilidade, o presidente da Acoris disse que houve a diminuição das vendas por conta de problemas com a liberação de verbas por parte da Caixa Econômica Federal. “O banco está com dificuldade na liberação de recursos para a viabilização dos processos de compra e venda de imóveis, então esse foi um dos motivos pelo qual nos últimos meses houve uma queda na venda dos imóveis”, disse.
Nas vendas, o preço de uma compra tem variado de R$ 150 mil a R$ 500 mil, de acordo com Ademilson. Além disso, ele explicou que a maioria dos recursos obtidos para a aquisição de imóveis acontece por meio de financiamento. “Com o problema da Caixa Econômica, algumas pessoas precisam partir para outros bancos, nos quais muitas vezes a taxa de juros é muito maior que a da Caixa. Isso acaba fazendo com que pessoas desistam da compra”.
Em relação aos aluguéis de imóveis residenciais, ele afirmou que sempre há uma alta demanda. A faixa de preço é de R$ 1 mil a R$ 2 mil. Os imóveis comerciais devem ter um aumento na procura nesses meses próximos ao Natal.
IGP-M
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), que mede o reajuste dos valores de aluguéis, subiu 1,52% neste mês de outubro. No ano, houve um aumento de 4,20%. Ademilson, no entanto, entende que esse crescimento não influencia na locação de imóveis.
“Acredito que esse aumento não vai influenciar, até porque se pegar o IGP-M há alguns meses, veio apenas deflação, índice negativo. Agora, aos poucos, eles estão começando a corrigir isso, a repassar o valor da inflação para o reajuste dos imóveis. Acredito que isso não vai influenciar”.
De acordo com o portal da Fundação Getúlio Vargas (FGV), em 2024 houve deflação no IGP-M em dois meses: fevereiro e março, com 0,52% e 0,47%, respectivamente. O acumulado de 12 meses demonstrou um índice negativo de janeiro a maio.
A partir de junho de 2024, o acumulado de 12 meses cresceu, de 2,45% no sexto mês do ano para 5,59% neste mês de outubro.