Operação da PF contra fraudes bancárias eletrônicas cumpre mandados em Ferraz de Vasconcelos

No estado de SP, PF cumpriu cinco mandados de busca e apreensão na operação “Não Seja Um Laranja 4”. Segundo as investigações, “laranjas” emprestam contas bancárias para receber dinheiro de golpes e, em troca, recebem pagamentos de criminosos. Operação combate fraudes bancárias eletrônicas em SP e outros seis estados
Polícia Federal/Divulgação
A Polícia Federal cumpre mandados de busca e apreensão em Ferraz de Vasconcelos e na capital paulista, durante a Operação Não Seja Um Laranja 4, realizada na manhã desta quarta-feira (27). A ação busca desarticular esquemas criminosos de fraudes bancárias eletrônicas em São Paulo e outros seis estados.
No estado de São Paulo, a PF cumpriu cinco mandados de busca e apreensão e, durante o cumprimento das medidas, foram apreendidos dispositivos eletrônicos e documentos que serão submetidos à perícia técnica criminal, visando o aprofundamento das investigações.
Operação combate fraudes bancárias eletrônicas no RN e outros seis estados
De acordo com a PF, as investigações detectaram um aumento considerável da participação de pessoas em esquemas criminosos nos últimos anos, as quais “emprestam” contas bancárias para receber dinheiro de golpes e, em troca, recebem pagamentos. Por isso, essas pessoas são conhecidas popularmente como “laranjas”.
Operação Não Seja Um Laranja 4 cumpre mandados em sete estados
Polícia Federal/Divulgação
Segundo a Polícia Federal, foram cumpridos mandados de busca e apreensão no Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Bahia, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e em São Paulo. A operação faz parte da Força-Tarefa Tentáculos, que tem como um dos principais pilares a cooperação com a instituições bancárias e financeiras no combate às fraudes bancárias eletrônicas.
A Operação Não Seja um Laranja 4 apura os crimes de associação criminosa, furto qualificado mediante fraude, uso de documento falso, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica, cujas penas podem somar mais de 20 anos de prisão.
A ação com o apoio da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), da associação Zetta e Associação Brasileira de Internet (Abranet) e bancos e instituições filiadas.
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