A investigação começou no dia 28 de novembro, quando a bebê deu entrada no hospital da cidade com hematomas por todo o corpo e apresentando desidratação severa. Durante a internação, ao ser transferida para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), os médicos identificaram dores intensas, possíveis fraturas, cicatrização de lesões anteriores e sintomas de meningite.
O caso foi registrado como tortura e está sendo conduzido pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Suzano. Após o registro, a autoridade policial solicitou à Justiça a prisão preventiva dos investigados, que foi concedida e cumprida neste domingo.
Os suspeitos foram encaminhados para a cadeia, onde permanecerão à disposição do Poder Judiciário. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), novas diligências serão realizadas para apurar todos os detalhes do caso e concluir a investigação.
Os trabalhos foram realizados pelo Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (Demacro), com atuação da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Suzano e apoio do Grupo de Operações Especiais (GOE) de Mogi das Cruzes.