Milhares de mogianos que compareceram na noite desta sexta-feira (9/12) à Catedral Sant’Ana, a Igreja Matriz, localizada em Mogi das Cruzes, entoaram o grito: “mito, mito, mito”, direcionado ao ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, que esteve presente na missa de 7º dia celebrada em memória de Leila Caran Costa, mãe do presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, que morreu no dia 2 de dezembro aos 99 anos. Bolsonaro e o cacique do PL se reencontraram, após 305 dias, com um abraço, minutos antes do início da cerimônia.
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A cerimônia, que teve a duração de 50 minutos, foi acompanhada por autoridades da região, além de apoiadores de Bolsonaro, que, ainda no final da tarde, já estavam em frente à Igreja Matriz, com camisetas do Brasil, esperando sua chegada. As vindas do governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e do senador e astronauta, Marcos Pontes (PL-SP), também eram esperadas, mas não se concretizaram.
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Ao lado de Costa Neto, do presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, deputado André do Prado (PL), do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) e de sua esposa, a prefeita eleita de Mogi das Cruzes, Mara Bertaiolli (PL), Bolsonaro acompanhou, normalmente, a celebração da missa, que foi finalizada às 18h40.
A cerimônia foi encerrada com o recebimento da Eucaristia, sacramento da Comunhão, que consiste em receber a hóstia, que representa o corpo de Cristo, vivificado pelo Espírito Santo, no Catolicismo. Costa Neto subiu ao palco para agradecer o público que acompanhou a celebração fúnebre na catedral.
Já Bolsonaro deixou a missa pela porta dos fundos da Igreja Matriz, local em que acenou para parte do público que o esperava, mas, apesar disso, não parou para falar com a imprensa presente.
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Bolsonaro e Valdemar
A incerteza sobre sua presença de Jair Bolsonaro ocorreu devido ao andamento da investigação da Polícia Federal (PF) Tempus Veritatis, que investiga o ex-presidente, Valdemar Costa Neto e outras 35 pessoas suspeitas de participarem de uma possível tentativa de golpe de Estado para impedir a posse e visando à morte do presidente eleito na época, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de seu vice, Geraldo Alckmin (PSD), e também do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
A defesa de Bolsonaro conseguiu a liberação, junto a Moraes, para comparecer ainda no velório de Leila Caran Costa, realizado na Câmara Municipal de Mogi das Cruzes. Porém, ele não conseguiu chegar a tempo e foi representado por sua esposa, Michelle Bolsonaro.
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