As ações ocorreram em cidades de São Paulo, como Itaquá, Osasco, Santos, Sumaré, São José dos Campos, Guarujá, Araçatuba e Santo André, além de Belém, São Francisco do Pará e Breu Branco, no estado do Pará.
A investigação revelou um esquema que permitia a criação de “novas identidades”. Criminosos utilizavam RGs emitidos em outros estados para obter documentos fraudulentos, como CNHs, títulos de eleitor, habilitações náuticas (arrais amador) e até registros para abertura de empresas.
Além de reunir provas sobre as fraudes nos sistemas de identificação civil, a operação busca cumprir mandados de prisão contra foragidos da Justiça e confirmar o uso reiterado de identidades falsas. Ao todo, foram emitidos 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão.
A 1ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores da Capital também determinou o sequestro de cerca de 20 veículos relacionados ao esquema fraudulento.
A operação contou com o apoio de promotores de Justiça, servidores do Ministério Público, policiais rodoviários federais e policiais militares. Equipes do Gaeco do Ministério Público do Estado do Pará também participaram das ações realizadas naquele estado.