Clima influencia variação de preços de alimentos e comportamento de consumidores no Alto Tietê

Avaliação é do boletim da Conab, que indica impacto nas vendas das feiras e dos supermercados. Clima influencia queda do preço de produtos que compõem saladas nas feiras do Alto Tietê
O clima influencia o comportamento do consumidor e, de quebra, os preços dos alimentos. No Alto Tietê, este é um bom momento para ir às compras dos produtos que compõem as saladas.
Quem vai à feira está acostumado com o sobe e desce dos preços, principalmente de frutas, verduras e hortaliças. Mas o boletim da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), produzido entre maio e junho, trouxe boas notícias para o bolso dos consumidores.
Entre as hortaliças, a alface, por exemplo, foi o produto que teve a maior redução no preço, entre maio e junho na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp). O valor da hortaliça registrou queda de 10,72%. Outro ingrediente da salada com boa redução no período foi o tomate que chegou a ficar 12,5% mais barato.
“Tenho fruta, milho, batata, salsinha, cebolinha. Eu vou pegar mais algumas frutas ali ainda. Os preços, pra mim, acho que está em conta. Pra mim está na faixa. Porque a maioria das frutas vêm exportada do agro, que é norte e nordeste. Aqui não dá fruta”, disse o gerente de manutenção João Batista.
“É que verdura, salada nessa época a gente consome menos. Então, a tendência é baixar porque a gente consome menos. O restante é caro”, comentou a professora Nilma Pinhal.
Já entre as frutas, a banana quase não teve variação de preço no período da pesquisa. Subiu cerca de 1,06% apenas, na Ceagesp. Na avaliação do feirante Roberto Lopes, que vende banana, é bem por aí mesmo.
“Estabilizou o preço, então está tranquilo pra trabalhar. A venda tem sido muito boa, muito bacana, muito legal”, disse o feirante.
O ferramenteiro Ronaldo Barros geralmente compra frutas quando vai ao mercado. No entanto, por causa do preço, ele opta por diminuir o consumo de banana.
“Só não deixa falta, mas diminuiu um pouco”, disse Ronaldo.
A avaliação do boletim da Conab é que, seja na feira ou no mercado, a variação de preço de alguns produtos tem a ver diretamente com o clima, até o comportamento do consumidor influência neste sobe e desce.
Ismael Alves, gerente de um supermercado de Mogi das Cruzes, entende bem o comportamento dos consumidores e essa questão da variação de preço, pois ele negocia direto com os fornecedores.
“A gente veio numa semana aí que tem sol, de repente tem frio, vem um vento, uma coisa mais fria mesmo. Então, assim, aí é a hora que o legume mesmo ou a própria fruta pode variar muito o preço”, disse o gerente da loja.
Entre os produtos com maior queda nos preços, na Ceagesp entre maio e junho, está a batata que teve redução de 6,17%. Já o preço da cebola caiu 5,16%. Em relação às frutas, o preço da laranja baixou cerca de 8,38% e a melancia ficou 7,85% mais em conta.
“Está na faixa, está na faixa. Eu acho que não está caro, não. Está estabilizando. A gente tem que trabalhar, né? Trabalhar e correr atrás”, finalizou João.
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