Casados há 28 anos, empresários são escolhidos como festeiros da Festa do Divino de Mogi pela segunda vez


Os empresários Josmar Cassola Silva e Maria Tereza Pereira Cassola Silva já foram capitães-de-mastro em 2010 e festeiros em 2012. Neste ano, os dois foram mais uma vez escolhidos como festeiros e se preparam para a retomada da festa, após três anos de suspensão por conta da Covid-19. Josmar Cassola Silva e Maria Tereza Cassola Silva foram escolhidos como festeiros da Festa do Divino Espírito Santo de Mogi das Cruzess
Maria Tereza Pereira Cassola Silva/Arquivo Pessoal
Após 11 anos da primeira nomeação, os empresários Josmar e Maria Tereza Cassola Silva voltam a ser festeiros da Festa do Divino de Mogi das Cruzes neste ano, marcado pela retomada da quermesse, após três anos de suspensão por causa da pandemia de Covid-19.
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Nascidos e criados em Mogi, Josmar Cassola Silva, de 54 anos, e Maria Tereza Pereira Cassola Silva, de 52 anos, se conheceram em 1987.
“Eu fui convidada para o aniversário de uma amiga e, chegando lá, vi o Josmar. Nós dois éramos amigos da mesma pessoa, mas nunca tinha o visto antes. Nos conhecemos lá, conversamos e, neste ano, completamos 28 anos de casados”, conta Maria Tereza.
O casal começou a participar ativamente da festa em 2002, quando os pais de Josmar, Joel Francisco da Silva e Neide Cassola da Silva, foram escolhidos para capitães-de-mastro.
“Em 2010 fomos escolhidos para capitães-de-mastro e participamos junto com meu irmão Jeferson Cassola Silva, que tinha sido escolhido como festeiro. Neste ano começamos a participar ativamente da Festa do Divino e, em 2012, fomos escolhidos pela primeira vez para participar como festeiros”, conta.
Casal foi festeiro da Festa do Divino Espírito Santo de Mogi das Cruzes em 2012
Maria Tereza Pereira Cassola Silva/Arquivo Pessoal
O festeiro explica que foi presidente da Associação Pró-Festa do Divino por quatro anos e, agora, segue apenas como vice-presidente, liderando ao lado de José Carlos Nunes Júnior – atual presidente da associação.
O casal tem três filhas. A mais velha é a Jamile, de 26 anos. A filha do meio se chama Janaína, de 24 anos, e a caçula é a Julia, de 15. Como uma tradição, duas das filhas do casal já participaram da Festa do Divino.
“Além dos festeiros e capitães-de-mastro, o Divino também conta com uma imperatriz, que simboliza a imperatriz responsável por trazer a festa para o Brasil. Nossa filha mais velha já participou e, em 2012, foi a vez da caçula. Neste ano, mais uma vez Julia [a filha caçula] será a imperatriz”, diz.
Josmar Cassola Silva, Maria Tereza Pereira Cassola Silva e filhas no jantar da Festa do Divino
Maria Tereza Pereira Cassola Silva/Arquivo Pessoal
Dificuldades e expectativas
Maria Tereza relata que quando o bispo Dom Pedro Luiz Stringhini e o padre João Paulo foram conversar com o casal sobre a seleção dos festeiros, a primeira reação dos dois foi de negação. “Nós já tínhamos sido festeiros em 2012 e, como Josmar já tinha sido até presidente da Associação Pró-Festa do Divino, relutamos bastante contra essa ideia”, diz.
“Por fim, acabamos aceitando porque entendemos o significado da escolha. Por mais que cada festa seja diferente, dessa vez é um recomeço. Vamos estar voltando com uma comemoração imensa que ficou parada há anos”, afirma.
Segundo o vice-presidente da Associação, as expectativas para as festividades deste ano estão altas, já que a última vez que a festa teve quermesse foi há quatro anos, em 2019. “Mesmo que a festa não tenha acontecido durante esses anos por conta da pandemia de Covid-19, os festeiros conseguiram fazer o melhor que podiam para o momento. Rezamos muito e voltamos nossa atenção à famílias que precisavam de acolhimento”, explica.
Segundo o casal, são muitos desafios. A ajuda da Associação, de ex-festeiros, das abelhinhas e zangões se tornou essencial, principalmente neste momento — após anos sem a quermesse.
“Estamos trabalhando para organizar uma festa boa. São muitos desafios, mas precisamos ter fé porque o Espírito Santo capacita os escolhidos. A festa vai ser linda!”, celebra Maria Tereza.
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