Mogi das Cruzes teve, em 2024, uma série de assuntos relacionados à política, cultura, mobilidade, transporte, esporte, entre outros temas que, é claro, não poderiam ficar de fora da retrospectiva de O Diário. Confira abaixo uma lista contendo as sete matérias que mais repercutiram no site e nas redes sociais ao longo do mês de abril.
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1. Simone Mendes em Suzano
O mês de abril começou com celebração no Alto Tietê. Isso porque, após dias de espera, Suzano recebeu a cantora sertaneja Simone Mendes para se apresentar durante o aniversário de 75 anos da emancipação político-administrativa da cidade. A “coleguinha”, como é conhecida no meio musical, fez uma apresentação memorável, levando 27 mil pessoas ao delírio com os hits “Erro Gostoso”, “Dois Fugitivos”, “Daqui Para Sempre” e “Dois Tristes”, sendo que, esta última, foi eleita a música do ano.
2. Concessão da Mogi-Dutra
Uma pauta que voltou a ser tratada pelo Governo do Estado, em abril, foi a concessão das rodovias Mogi-Dutra (SP-088), Mogi-Bertioga (SP-098) e Padre Manoel de Nóbrega (SP-055). O leilão, realizado no dia 16, foi vencido pelo Consórcio Novo Litoral, que deverá desembolsar, ao longo dos 30 anos de contrato à frente da administração das vias, a quantia de R$ 4,3 bilhões.
A concessionária será responsável por 213 km de rodovias que ligam municípios da região do Alto Tietê, na Grande São Paulo, à Baixada Santista e ao Vale do Ribeira.
3. Prefeitura tenta barrar pedágios
A Prefeitura de Mogi das Cruzes mostrou-se, no dia 15, contrária à instalação de pedágios nas rodovias Mogi-Dutra (SP-088) e Mogi-Bertioga (SP-098) e trabalhou nos campos político e jurídico na tentativa de barrar a medida. Segundo a administração, “foram impetradas duas ações referentes à concessão do Lote Litoral, que prevê pedágios no município”. Apesar disso, a pauta da concessão seguiu.
4. Loop da CPTM
O loop entre as estações Luz e Suzano, da Linha 11-Coral da Companhia Paulista de trens Metropolitanos (CPTM) foi o motivo de descontentamento dos passageiros que utilizaram as composições para vir até Mogi das Cruzes. Ao longo desse tempo, a operadora adotou, em 18 de abril, duas explicações diferentes para justificar a estratégia.
“A estratégia complementar adotada para minimizar os impactos da alta demanda durante a realização das obras de melhorias na Linha 12-Safira, ocorridas entre 26 de dezembro do ano passado e 13 de fevereiro de 2024, mostrou resultados favoráveis nas manobras operacionais, propiciando mais fluidez na circulação no trecho de maior movimento, entre Luz e Suzano, que representa 91,4% da demanda da linha”, informou a CPTM na primeira justificativa.
Já na segunda justificativa, a CPTM afirmou que manteve o loop porque a estação Brás Cubas ainda passa por um processo de troca de equipamentos – com um novo transformador precisando ser instalado. O serviço foi concluído em 45 dias e, até lá, a estratégia seguiu com paradas na estação Suzano.
5. Atrasos da CPTM
Ir e voltar de São Paulo foi um desafio para os mogianos que dependem do uso do transporte público durante o mês de abril, especialmente no dia 18. Os cidadãos de Mogi das Cruzes sofreram com a medida da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que limitou o ponto terminal de alguns veículos da Linha 11-Coral nos horários de pico até Suzano.
A advogada Júlia Cunha, de 24 anos, trabalha em São Paulo e usa o transporte público ao menos quatro vezes na semana. Segundo ela, antes da alteração, a viagem de volta para casa durava em torno de 1h40 a 2h, com a mudança, este período aumentou cerca de 40 minutos, aumentando o tempo de viagem para 2h40.
6. Superlotação na Linha-11
A superlotação nos trens da Linha 11-Coral da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) entre as estações Suzano e Estudantes se tornou um desafio cotidiano para os usuários do transporte público na região. A equipe de O Diário recebeu vídeos, em abril, em que os passageiros enfrentam vagões lotados, dificuldade para encontrar espaços e, principalmente, condições desconfortáveis de viagem. Veja abaixo.
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7. Investigação do PCC em Mogi
A Operação Munditia desvendou um complexo esquema de fraude em licitações a mando do PCC (Primeiro Comando da Capital). Foram cumpridos 42 mandados de busca, sendo 29 na região do Alto Tietê. Mas o que existe de fato em Mogi das Cruzes no esquema? A cidade ganhou o noticiário nacional e as especulações nas redes sociais são imensuráveis. Para ajudar a esclarecer, O Diário conversou com um dos responsáveis pela investigação.
Mogi é um dos no focos da operação principalmente por conta do empresário apontado como líder do esquema. Ele é de Suzano, mas mora em Mogi das Cruzes e está foragido. De acordo com o Gaeco, as empresas do suspeito, inclusive, estavam em Mogi e prestavam serviços como terceirização de mão-de-obra, limpeza, postos de controle (algo como vigilância, fiscalização em locais públicos para controlar a entrada e o direcionamento de pessoas).
Para o Gaeco, “a mensagem atesta que em determinadas cidades eles conseguem mexer no edital”. No caso em questão, seria para a contratação de uma empresa de limpeza terceirizada da Prefeitura de Mogi, mas que, sem alguém para interceder, “ficaria difícil ganhar”.
O Ministério Público garantiu para a reportagem que até o momento não existe nenhuma abordagem à Prefeitura ou à Câmara de Mogi das Cruzes. Aliás, as buscas e apreensões feitas na cidade foram em seis endereços residenciais e empresas, com apreensão de documentos, aparelhos eletrônicos e celulares.
Retrospectiva de O Diário
A retrospectiva de O Diário busca reviver as principais notícias de cada mês ao longo de 2024. No canal “Retrospectiva 2024”, você pode conferir as matérias destacadas, além de resumos mensais, como este que você acabou de ler.
Leia também:
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- Dengue e Festa do Divino como Patrimônio Cultural do Brasil marcaram fevereiro;
- Em março, o governo anunciava o trem até César de Souza e bebê de Suzano lutava contra câncer raro.
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