A praça Kazuo Kimura, popularmente conhecida como “Rotatória do Habib’s”, localizada no Mogilar, em Mogi das Cruzes, está com as obras paralisadas neste início de ano. Prevista para se tornar um cruzamento e receber alças para melhoria de fluxo sobre o córrego Lavapés antes do final do ano, a obra ainda não foi concluída até o momento. Nesta terça-feira (7/1), a prefeitura informou que a nova gestão municipal está realizando a revisão de todos os contratos públicos vigentes, entre eles a obra da rotatória.
Quem passa pelo local no dia a dia, reparou que os tapumes foram retirados do local, dando visibilidade para o progresso da obra. Porém, apesar de estar “aberta ao público”, não existem funcionários atuando no local. De acordo com a prefeitura, os tapumes foram retirados porque estavam em péssimo estado de conservação e serão substituídos, mas os trabalhos estão suspensos neste momento para a análise técnica do contrato.
Em nota, informou também que a empreiteira contratada, a Construtora Kamilos, vencedora do processo licitatório, concedeu férias coletivas aos funcionários, já que as intervenções de campo não são produtivas nesta época do ano, por conta das chuvas constantes que prejudicam o andamento dos serviços.
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Vale destacar que as obras foram iniciadas no dia 3 de julho, quando o então prefeito da cidade Caio Cunha (PODE) assinou a ordem de serviço, ao lado do secretário municipal de Infraestrutura Urbana, Alessandro Silveira, e da secretária municipal de Mobilidade Urbana, Miriam Benites.
A obra tem como valor estimado R$ 5.948.827,74. O capital utilizado para a execução são dos recursos do Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe (CAF) e contrapartida municipal. O contrato tinha previsão de seis meses para execução. Porém, a última atualização do desenvolvimento da obra, realizada no dia 20 de novembro, pela gestão passada, notificava que apenas 10,51% do cronograma havia sido cumprido, até aquele momento.
Histórico
Promessa de campanha de Caio Cunha, à princípio a obra seria realizada por meio de concessão com investimento privado, será custeada com recursos públicos. O primeiro projeto para a transformação da rotatória em um complexo viário estava previsto para 2023, pela empresa Atlântica, concessionária responsável pelo Terminal Rodoviário Geraldo Scavone.
Naquele momento, a obra seria custeada integralmente pela empresa como forma de contrapartida para melhoria de mobilidade, em razão da instalação de duas empresas na área do terminal.
Em março de 2023, o início das obras pela concessionária Atlântica foi autorizado. A previsão era de que o complexo viário estivesse totalmente implantado em 2024. No entanto, uma ação judicial impetrada por um advogado da cidade impediu o início das obras, travando o benefício para a população e a melhoria da mobilidade urbana daquela região da cidade, sem custo para os cofres públicos.
Sobre a obra da “rotatória do Habib’s”
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