Sincomércio apoia Pix e se posiciona contra fiscalização da Receita

O Sindicato do Comércio Varejista de Mogi das Cruzes e Região (Sincomércio) reforçou, ao DS, a importância do Pix para o comércio e comerciantes. Além disso, a entidade se posicionou contra a maior fiscalização da Receita Federal sobre as transações acima de R$ 5 mil para pessoas físicas e R$ 15 mil para empresas. As informações foram passadas pelo presidente do sindicato, Valterli Martinez.

 

De acordo com o chefe da associação, a medida de “controle das transações” foi amplamente discutida, mas não foi aprovada, “mantendo o sistema de pagamentos instantâneos livre de custos adicionais”. A entidade reforçou que nunca houve a implementação de taxação sobre o Pix.

 

O Sincomércio afirmou que, desde a sua criação, em 2020, o Pix se tornou um aliado indispensável para o comércio varejista, representando mais de 40% das vendas à vista no Alto Tietê.

 

“Sua agilidade, praticidade e ausência de tarifas para os consumidores impulsionaram significativamente as transações, contribuindo para um fluxo de caixa mais rápido e eficiente, especialmente para os pequenos e médios empresários”, disse Valterli.

 

O presidente do sindicato afirmou que o método de pagamento transformou a forma como os negócios são feitos no comércio varejista. “O Pix transformou a forma como fazemos negócios. Ele trouxe dinamismo e modernidade ao comércio, facilitando tanto as vendas quanto o relacionamento com os clientes. A manutenção de sua gratuidade é essencial para a continuidade desse impacto positivo”, continuou.

 

O Sincomércio finalizou dizendo que segue acompanhando, de perto, qualquer discussão relacionada ao Pix, garantindo que os interesses do comércio varejista da região sejam preservados. “Com o sistema consolidado como uma ferramenta estratégica, a entidade incentiva os empresários a utilizá-lo de forma cada vez mais integrada às suas operações, fortalecendo o desenvolvimento econômico da região.

 

Polêmica

 

Nos últimos dias, uma polêmica envolvendo o Pix ganhou espaço nas redes sociais. A Receita Federal atualizou regras de monitoramento das transações financeiras feitas pelo método de pagamento, com o intuito de impedir fraudes.

 

No entanto, se espalhou uma fake news de que o Pix seria taxado, o que foi negado pelo próprio presidente Lula em suas redes sociais.

 

Com a polêmica, que durou cerca de dez dias, o governo revogou, nesta quarta-feira (15), a norma da Receita Federal e editou uma Medida Provisória (MP) que proíbe a cobrança de tributos e valores adicionais em pagamentos e transações via Pix. A publicação da MP foi feita nesta quinta-feira (16) no Diário Oficial da União.

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