De acordo com o chefe da associação, a medida de “controle das transações” foi amplamente discutida, mas não foi aprovada, “mantendo o sistema de pagamentos instantâneos livre de custos adicionais”. A entidade reforçou que nunca houve a implementação de taxação sobre o Pix.
O Sincomércio afirmou que, desde a sua criação, em 2020, o Pix se tornou um aliado indispensável para o comércio varejista, representando mais de 40% das vendas à vista no Alto Tietê.
“Sua agilidade, praticidade e ausência de tarifas para os consumidores impulsionaram significativamente as transações, contribuindo para um fluxo de caixa mais rápido e eficiente, especialmente para os pequenos e médios empresários”, disse Valterli.
O presidente do sindicato afirmou que o método de pagamento transformou a forma como os negócios são feitos no comércio varejista. “O Pix transformou a forma como fazemos negócios. Ele trouxe dinamismo e modernidade ao comércio, facilitando tanto as vendas quanto o relacionamento com os clientes. A manutenção de sua gratuidade é essencial para a continuidade desse impacto positivo”, continuou.
O Sincomércio finalizou dizendo que segue acompanhando, de perto, qualquer discussão relacionada ao Pix, garantindo que os interesses do comércio varejista da região sejam preservados. “Com o sistema consolidado como uma ferramenta estratégica, a entidade incentiva os empresários a utilizá-lo de forma cada vez mais integrada às suas operações, fortalecendo o desenvolvimento econômico da região.
Polêmica
Nos últimos dias, uma polêmica envolvendo o Pix ganhou espaço nas redes sociais. A Receita Federal atualizou regras de monitoramento das transações financeiras feitas pelo método de pagamento, com o intuito de impedir fraudes.
No entanto, se espalhou uma fake news de que o Pix seria taxado, o que foi negado pelo próprio presidente Lula em suas redes sociais.
Com a polêmica, que durou cerca de dez dias, o governo revogou, nesta quarta-feira (15), a norma da Receita Federal e editou uma Medida Provisória (MP) que proíbe a cobrança de tributos e valores adicionais em pagamentos e transações via Pix. A publicação da MP foi feita nesta quinta-feira (16) no Diário Oficial da União.