Em 2024 o saldo foi de 12.513 vagas de emprego, ante 13.043 gerados em 2023, uma diferença de 530. Vale ressaltar que o saldo anual de 2024 não fechou negativo, mas foi menor comparado há dois anos.
O saldo de empregos é gerado a partir da diferença entre o número de contratações e demissões no período analisado.
Somente no mês de dezembro, o saldo nos dois meses (dezembro de 2024 e de 2023) foi negativo. Ano passado foi -3.549, e em 2023 foi de -2.736. Ou seja, nesses dois meses tiveram mais demissões do que contratações.
Cidades
Na análise geral, comparando ano a ano, das dez cidades do Alto Tietê cinco fecharam com saldo menor em 2024 comparado com 2023, enquanto outras cinco tiveram saldo maior na comparação.
Entre as cidades com queda de saldo, a maior redução percentual foi em Biritiba Mirim, que caiu 320%, passando de 24 para -53 vagas em 2024.
Em seguida, com números iguais, estão Suzano e Arujá, com queda de 35,19% e 35,14%, respectivamente.
Em Suzano a queda foi de 2.006 para 1.300 vagas de saldo. Enquanto em Arujá passou de 1.178 para 764.
Santa Isabel aparece em penúltimo lugar, com saldo 30,6% menor, caindo de 568 para 394.
Por fim Itaquá, com saldo 25,7% menor, caiu de 2.850 para 2.115.
Aumento
Outras cinco cidades tiveram aumento no saldo, ou seja, empregaram mais do que demitiram.
O maior aumento percentual foi registrado em Salesópolis, que saltou 237%, passando de 32 para 108 vagas.
Em seguida aparece Guararema, com aumento de 112%, passando de 119 para 253. Mogi é a seguinte, com aumento de 25,2%, passando de 4.658 para 5.833.
Com números peróximos, aparecem Poá e Ferraz, com aumento de 12,5% e 11,3%, respectivamente.
Brasil
saldo de empregos em 2024 (janeiro a dezembro) teve um crescimento de 16,5% em relação ao saldo registrado de 2023, segundo os dados do emprego formal divulgados nesta quinta-feira (30) pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho.
Segundo o Novo Caged, que mede o emprego com carteira assinada no país, em 2024 foram gerados 1.693.673 postos de trabalho contra 1.454.124 no ano de 2023. O saldo em dezembro de 2024 apresentou uma redução de 535.547 de empregos, variação relativa de -1,12%.
Do total de empregos, 83,5% dos postos gerados podem ser considerados típicos e 16,5% não típicos, principalmente 30 horas ou menos (+150.341) e intermitentes (+87.359).
Segundo os dados do Novo Caged, foram 3.147.797 postos de trabalho gerados no país desde janeiro de 2023, com o estoque de vínculos celetistas ativos contabilizando 47.210.948 vínculos em dezembro, uma variação de 3,7% em relação ao estoque do ano anterior, quando foram contabilizados 45.517.275 vínculos.
“Não dá para ter essa convicção. O que eu digo é possível que tenha acontecido. A gente, costumeiramente, pelo que a gente olha historicamente, esperava é ordem de 450 mil que não chegasse a 500 mil. Passou os 500 mil. Pode ter influência dos juro? Claro, que pode tem influência dos juros. Isso é responsabilidade para o Banco Central analisar o que estamos fazendo com mercado de trabalho brasileiro.”