Novo PAC destina investimentos para mais de 2 mil unidades habitacionais no Alto Tietê; veja a lista


Programa foi lançado pelo Governo Federal nesta sexta-feira (11). Segundo o mapa de obras por estado, unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida, são destinadas para sete das dez cidades da região. Alto Tietê também vai receber investimento para educação, saneamento básico e saúde. Novo PAC é lançado nesta sexta-feira
Wagner Lopes/CC
O novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), oficialmente apresentado nesta sexta-feira (11) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e que investirá R$ 1,68 trilhão nos próximos anos no Brasil, contemplará obras de habitação, educação, abastecimento de água, esgotamento sanitário e saúde no Alto Tietê.
Segundo o mapa de obras por estado, o novo PAC destinará investimentos para 2.017 unidades habitacionais do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, em sete das dez cidades da região.
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Além disso, o programa do Governo Federal também contemplará obras para o aproveitamento das águas do Rio Itapanhaú, que nasce em Biritiba-Mirim, para a melhoria e ampliação da Estação de Tratamento de Água (ETA) Centro de Mogi das Cruzes, para creches em Biritiba-Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema e Suzano, e para Unidade Básica de Saúde (UBS) em Itaquaquecetuba.
Novo PAC Alto Tietê
Segundo o governo, o novo PAC vai investir R$ 1,3 trilhão em todo o Brasil até 2026, sendo R$ 179,6 bilhões somente no estado de São Paulo. Além de retomar obras paradas, o projeto também contempla a aceleração de obras em andamento e novos investimentos.
O PAC
Criado em 2007, no início do segundo mandato de Lula, o PAC se tornou marca das gestões petistas, reunindo obras de infraestrutura e programas sociais, como o Minha Casa, Minha Vida. A iniciativa foi descontinuada pelos governos de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL).
De acordo com o Governo Federal, a nova fase do programa tem o objetivo de gerar emprego e renda, reduzir desigualdades sociais e regionais em um esforço comum e comprometido com a transição ecológica, neoindustrialização, crescimento com inclusão social e sustentabilidade ambiental.
Para isso, o governo afirma que o Novo PAC vai investir cerca de R$ 1,7 trilhão em todos os estados do Brasil, sendo mais de R$ 1,3 trilhão até 2026 e mais de R$ 300 bilhões depois de 2026.
A iniciativa conta com a parceria do setor privado, estados, municípios e movimentos sociais. O programa está organizado em nove eixos. São eles:
Água para todos: R$ 30 bilhões;
Cidades sustentáveis e resilientes: R$ 610 bilhões;
Defesa: R$ 53 bilhões;
Educação: R$ 45 bilhões;
Inclusão digital e conectividade: R$ 28 bilhões;
Infraestrutura social e inclusiva: R$ 2 bilhões;
Saúde: R$ 31 bilhões;
Transição e segurança energética: R$ 540 bilhões;
Transporte eficiente e sustentável: R$ 349 bilhões.
Conforme o Governo Federal, a partir de setembro, serão lançados editais do Novo PAC que somam R$ 136 bilhões para a seleção de outros projetos prioritários de estados e municípios nas seguintes áreas:
Cidades: urbanização de favelas, abastecimento de água, esgotamento sanitário, resíduos sólidos, mobilidade urbana e prevenção a desastres naturais;
Saúde: UBSs, policlínicas e maternidades;
Educação: creches, escolas e ônibus escolares;
Cultura: CEUs da cultura e projetos de patrimônio histórico;
Esporte: espaços esportivos comunitários.
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