Os ferroviários de São Paulo decretaram, em uma assembleia realizada na noite de ontem (20), greve contra a concessão das Linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) à iniciativa privada. A paralisação deve acontecer à meia-noite do dia 26, ou seja, na virada de terça-feira (25) para quarta.
A greve deve afetar, além das linhas que compõem o chamado “Lote Alto Tietê”, as linhas 7-Rubi e 10-Turquesa. O movimento destaca, ainda, que se houver demissões por conta da greve, ela não será encerrada. Além disso, o comunicado informa que a haverá “greve até o leilão ser cancelado”.
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O anúncio da greve aconteceu horas depois do Governo de São Paulo confirmar a realização do leilão das linhas 11, 12 e 13 da CPTM para o dia 28 deste mês. Segundo o Estado, o leilão deve viabilizar mais de R$ 14 bilhões em investimentos para as três ferrovias ao longo de 25 anos.
O sindicato formou, ainda, uma comissão de negociação para discutir o tema e deve realizar um ato público, às 9h do dia 25, em frente à Bolsa de Valores de São Paulo, onde o leilão será realizado.
A redação do O Diário procurou a CPTM, a Secretaria de Parcerias em Investimentos (SPI) – organizadora do certame – e a Secretaria de Transportes Metropolitanos do Governo de São Paulo para comentar sobre o decreto de greve. A reportagem aguarda a manifestação destes e será atualizada assim que houver um retorno.
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