De acordo com o comandante do Choque, Valmor Racorti, os policiais foram cumprir mandados de prisão contra dois procurados procurados por homicídio no Peru. A polícia conseguiu prender a dupla procurada e uma terceira pessoa, que também tinha antecedentes criminais, e foi ao condomínio para pegar documentos dos detidos, mas foi recebida a tiros.
“No momento em que chegaram ao condomínio, tinha um outro indivíduo dentro do apartamento, foi quando ocorreu o confronto. Não vamos ter detalhes agora do que aconteceu no local, apenas depois. Ainda é muito prematuro imaginar o que realmente aconteceu”, disse o comandante.
Ainda de acordo com Racorti, os suspeitos chegaram a pegar as armas dos policiais feridos para atirar contra os agentes. Além disso, ele disse que “tudo indica” que o homem escondido no apartamento era Moreno Hernández, criminoso peruano conhecido como ‘El Monstro’.
“Tudo indica que era o ‘El Monstro’, mas ainda estamos verificando. É um cara que sabia manusear armas, porque sabia onde estavam os carregadores dos policiais, mas só vamos conseguir saber com exatidão quem é após um estudo, como a gente sempre faz. Ele estava com documentos falsos, então vamos analisar e fazer o processo de legitimação”, continuou.
O comandante do Choque reforçou que o trabalho de mandados de prisão são feitos rotineiramente e que casos como o desta quarta-feira (16) em Suzano são exceções. “É rotineiro, todo dia de serviço recebemos esses mandados de prisão, de busca e apreensão. Toda operação tática tem o risco e potencial de consequências graves, como a de hoje. No dia a dia, a rotina é prisão e confrontos são exceções”.
De acordo com Racorti, agora se inicia o trabalho de “recuperação” da ocorrência. “Agora é o momento de realmente entender o que aconteceu. Checar se teve outros indivíduos que entraram ou saíram do apartamento, verificar se tiveram armas dispensadas, o que aconteceu antes e depois dos fatos. Vamos buscar também acalmar a sociedade, tem crianças que moram no condomínio, civis que poderiam ter sido atingidos. Temos que cuidar agora dos familiares do policial falecido e dar assistência psicológica aos policiais envolvidos”, finalizou o comandante.