PM fica ferido, sargento e dois suspeitos morrem em troca de tiros em condomínio de Suzano

Uma troca de tiros dentro de um condomínio na Estrada do Marengo, em Suzano, na tarde desta quarta-feira (16), terminou com um PM ferido, um sargento e dois suspeitos mortos, além de outros dois criminosos presos. Os suspeitos faziam parte de uma organização criminosa peruana. Eles eram procurados pela Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol).

De acordo com o comandante do Choque, Valmor Racorti, os policiais foram cumprir mandados de prisão contra dois procurados procurados por homicídio no Peru. A polícia conseguiu prender a dupla procurada e uma terceira pessoa, que também tinha antecedentes criminais, e foi ao condomínio para pegar documentos dos detidos, mas foi recebida a tiros.

“No momento em que chegaram ao condomínio, tinha um outro indivíduo dentro do apartamento, foi quando ocorreu o confronto. Não vamos ter detalhes agora do que aconteceu no local, apenas depois. Ainda é muito prematuro imaginar o que realmente aconteceu”, disse o comandante.

Ainda de acordo com Racorti, os suspeitos chegaram a pegar as armas dos policiais feridos para atirar contra os agentes. Além disso, ele disse que “tudo indica” que o homem escondido no apartamento era Moreno Hernández, criminoso peruano conhecido como ‘El Monstro’.

“Tudo indica que era o ‘El Monstro’, mas ainda estamos verificando. É um cara que sabia manusear armas, porque sabia onde estavam os carregadores dos policiais, mas só vamos conseguir saber com exatidão quem é após um estudo, como a gente sempre faz. Ele estava com documentos falsos, então vamos analisar e fazer o processo de legitimação”, continuou.

O comandante do Choque reforçou que o trabalho de mandados de prisão são feitos rotineiramente e que casos como o desta quarta-feira (16) em Suzano são exceções. “É rotineiro, todo dia de serviço recebemos esses mandados de prisão, de busca e apreensão. Toda operação tática tem o risco e potencial de consequências graves, como a de hoje. No dia a dia, a rotina é prisão e confrontos são exceções”.

De acordo com Racorti, agora se inicia o trabalho de “recuperação” da ocorrência. “Agora é o momento de realmente entender o que aconteceu. Checar se teve outros indivíduos que entraram ou saíram do apartamento, verificar se tiveram armas dispensadas, o que aconteceu antes e depois dos fatos. Vamos buscar também acalmar a sociedade, tem crianças que moram no condomínio, civis que poderiam ter sido atingidos. Temos que cuidar agora dos familiares do policial falecido e dar assistência psicológica aos policiais envolvidos”, finalizou o comandante.

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