Conta de energia fica mais cara em oito cidades do Alto Tietê, a partir desta segunda-feira; veja quais são


Nas residências e pequenos comércios o aumento será de 7,16%. Para os consumidores industriais e grandes comércios será de 6,28%. Reajuste da EDP foi aprovado pela Aneel. O reajuste médio para os consumidores de oito cidades do Alto Tietê será de 6,83%
Fré Sonneveld
Os moradores de oito das dez cidades do Alto Tietê passarão a pagar mais caro na conta de energia elétrica, a partir desta segunda-feira (23). O reajuste na área de concessão da EDP foi aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Em Biritiba Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Poá, Salesópolis e Suzano o reajuste médio será de 6,83%. Nas residências, que são os consumidores de baixa tensão, o aumento será de 7,16%.
O aumento foi definido da seguinte maneira:
Baixa tensão (residências e pequenos comércios): 7,16%
Alta tensão (consumidores industriais e grandes comércios): 6,28%
Efeito médio para o consumidor: 6,83%
De acordo com a EDP, os fatores que contribuíram para esse aumento foram a elevação dos custos de transmissão e dos encargos setoriais. O reajuste faz parte da Revisão Tarifária Periódica, que ocorre a cada quatro anos para a EDP. No processo, a Aneel recalcula os custos relativos à operação, manutenção, depreciação e remuneração dos ativos que estão a serviço do consumidor.
Composição da tarifa
O valor da fatura mensal de energia paga pelo consumidor é composta por:
41,4 % se referem aos custos dos segmentos de geração e transmissão de energia;
36,9% se referem aos tributos e encargos setoriais
21,7% são os custos com a distribuição de energia, ou seja, aqueles necessários para levar a energia elétrica até a sua unidade consumidora (parte destinada à EDP)
Na prática
Com a revisão, um consumidor residencial que costumava pagar uma conta de R$ 100,00, passará a pagar R$ 107,16. A cada R$ 100,00 de uma fatura mensal apresentada ao cliente, R$21,70 serão destinados à EDP, para a cobertura dos custos com operação, manutenção e investimentos na rede de distribuição de energia elétrica. Outros R$ 41,40 serão destinados ao pagamento das despesas com geração e transmissão da energia, enquanto os R$ 36,90 restantes serão destinados aos encargos setoriais, impostos e tributos.
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