Poá recebe 3ª Parada do Orgulho LGBTQIA+ neste domingo


Evento começa às 12h. Tema dessa edição é “contra todos os tipos de violências de gênero, saúde mental e direitos para as LGBTQIAP+”. Poá se prepara para mais uma edição da Parada do Orgulho LGBTQIA+
Os moradores de Poá podem participar da 3ª Parada do Orgulho LGBTQIAP+ neste domingo (26), às 12h, na Avenida Nove de Julho. O tema dessa edição é “contra todos os tipos de violências de gênero, saúde mental e direitos para as LGBTQIAP+”.
Um dos organizadores, o educador popular Marcio Silva, explica que esse evento é um símbolo de resistência. “A gente passa por períodos muito difíceis e a gente tem que se orgulhar muito de ser quem a gente é, seja por questões do preconceito, da discriminação… Então toda a comunidade LGBT+ tem que se orgulhar de quem é”.
“Esse tema é meio que uma pergunta, ‘quem cuida disso?’. Então a gente tá fazendo, não só para Poá, mas para a região inteira, para que se atentem a essa questão tão importante, mapear as formas de violência, porque – se temos dados – nós conseguimos intervir. Então estamos trazendo essa proposta, para que a sociedade civil também se envolva e a gente possa cobrar isso do poder público.
Poá se prepara para mais uma edição da Parada do Orgulho LGBTQIA+
Reprodução/TV Diário
O professor Heros Rodrigues, que também faz parte da organização, espera que a parada deste ano seja ainda maior do que a do ano passado. “Nós temos um casting de artistas da região, entre DJs e artistas drag, travestis e transexuais que se apresentarão no dia”.
“A Parada LGBT+ é um movimento de luta. De certo modo, ela sempre ficava concentrada nos grandes centros urbanos, agora as paradas têm se dispersado para outras cidades menores porque esse movimento é muito importante. Apesar dos avanços que nós tivemos, hoje existe uma compreensão maior de que a sociedade é plural, mas, por conta de uma polarização que nós tivemos nos últimos períodos, nós tivemos muitos retrocessos e um questionamento sobre a legitimidade desse movimento. Então, nós trazemos a parada para mostrar que nós também pertencemos à cidade”, diz o professor Juca Lopes.
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