‘O Diário Entrevista’ celebra um mês no ar com debates relevantes sobre a política local

Em um cenário digital de constante evolução, o programa “O Diário Entrevista”, conduzido pelo jornalista Saulo Tiossi, comemora, em maio, o seu primeiro mês no ar. Desde a sua estreia, o novo produto tem se destacado por abordar assuntos de relevância na esfera municipal, principalmente aqueles relacionados à disputa pela Prefeitura de Mogi das Cruzes neste ano. Cada conversa é marcada pela participação de convidados de peso e especialistas acerca do tema tratado na ocasião.  

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Transmitido ao vivo diretamente dos estúdios da RTV Filmes, sempre às terças-feiras, às 10 horas, “O Diário Entrevista” estreou em 7 de maio e, na oportunidade, trouxe um bate-papo analisando e traçando os possíveis cenários políticos que podem se desenvolver ao longo das eleições municipais. Todo o conteúdo está disponível e pode ser acessado por meio do site de O Diário, Youtube, Facebook e Instagram.

Os convidados para participar da primeira transmissão foram os especialistas em política local: Olavo Câmara, mestre e doutor em direito e política e professor de direito constitucional; o também advogado Laerte Silva, que já participou do movimento de combate à corrupção eleitoral criado em 2008 na cidade; e Afonso Pola, sociólogo e professor universitário.

ASSISTA AO PRIMEIRO PROGRAMA:

Um bate-papo analisando os pré-candidatos de uma das eleições que promete ser a mais concorrida dos últimos anos em Mogi das Cruzes.

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Juntos, os três analisaram como estão se desenvolvendo as pré-candidaturas dos principais postulantes ao cargo de chefe do Poder Executivo mogiano: o atual prefeito Caio Cunha (Podemos); a ex-primeira-dama Mara Bertaiolli (PL); e o advogado Rodrigo Valverde (PT). Esta, que vem sendo tratada como “a eleição mais disputada dos últimos anos”, promete ter uma disputa quente e acirrada. É o que observa Laerte Silva. 

“É outro olhar de transformação que nós vamos ver, ao menos neste momento, com três candidatos. Rodrigo Valverde tem uma base muito diferenciada hoje. Acredito que o olhar dele para Mogi das Cruzes também se solidificou. Na última campanha ele não foi para o segundo turno por pouco e pode surpreender”, comenta. 

Segundo programa

O segundo programa, exibido uma semana depois, trouxe à tona assuntos relacionados à Festa do Divino Espírito Santo de Mogi das Cruzes, tendo em vista que, o mês de maio, é marcado pela realização desta importante celebração religiosa que busca reunir munícipes para celebrar a fé e a devoção. Na ocasião, “O Diário Entrevista” recebeu a participação do escritor, palestrante, professor e doutor em História Social, Mário Sérgio de Moraes. Com ele, esteve presente o advogado Marcelo Braz, presidente da Associação Pró-festa do Divino.

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Ao longo da conversa, foi destacada a relevância da Festa do Divino, que é importante para inverter a hierarquia social, independentemente de crença. Marcelo explica que um belo exemplo disso é o “Afogadão do Povo” – prato produzido com carne e batata -, “distribuído gratuitamente aos católicos, evangélicos e demais cidadãos com outras religiões”. 

ASSISTA AO SEGUNDO PROGRAMA:

Um bate-papo sobre religião e a Festa do Divino Espírito Santo em Mogi das Cruzes e como elas impactam a formação cultural e social da região.

“Tradicionalmente falando, é o prato que a cidade servia para quem vinha da zona rural, normalmente trazendo palmito, daí o nome do evento: ‘A Entrada dos Palmitos’, alimento abundante na Serra do Itapeti, situada na Mata Atlântica”, comenta.

“O pessoal trazia o palmito da roça e, posteriormente, era recepcionado com o afogado, prato com caldo de carne, batata e bastante sustância. Antigamente, nas raízes, a Festa de Pentecostes ocorria apenas aos finais de semana“, finaliza Marcelo.

Por fim, os convidados falaram sobre algumas tradições que já ocorrem há anos na Festa do Divino, por exemplo a Alvorada, que reúne milhares de fiéis, pela manhã, para concentrar e destinar sua fé ao povo que mais precisa; a Entrada dos Palmitos, que manifesta devoção ao Divino Espírito Santo por meio do canto, da dança, desfile; entre outras manifestações religiosas. 

O programa também pode ser ouvido no Spotify:

Terceiro programa

A chegada de um novo prefeito pode ter um impacto significativo no comércio local, influenciando em aspectos que vão desde economia até a qualidade de vida da comunidade. Diante disso, o terceiro programa abordou o papel que o novo chefe do Poder Executivo mogiano terá que exercer para fomentar e ajudar este segmento a crescer no Alto Tietê. 

Para o bate-papo desta edição de “O Diário Entrevista” foram convidados a presidente Associação Comercial, Fádua Sleiman, e o presidente do Sindicato do Comércio Varejista, Valterli Martinez, que, na ocasião, contribuíram com a pauta levantando pontos como comércio irregular, estacionamento, mobilidade urbana, revitalização da região central da cidade e segurança.

ASSISTA AO TERCEIRO PROGRAMA:

Um bate-papo sobre o que o comércio mogiano espera do próximo prefeito em relação ao comércio irregular, segurança, revitalização do centro, mobilidade, estacionamento e segurança.

O programa também está no Spotify:

O comércio irregular, por exemplo, não paga imposto, o que reduz a arrecadação fiscal da cidade. Este fato, sem dúvidas, pode afetar o orçamento municipal e, consequentemente, diminuir a capacidade do investimento em serviços públicos e infraestrutura. A observação parte de Fádua Sleiman, que completa sua fala valorizando a comercialização legal de produtos.

“É difícil achar uma solução. Porém, nós somos legalistas. Se há uma lei que diz: ‘você não pode ficar aqui porque não está legalizado’, tem que tirar (comerciantes ilegais). O perfil destas pessoas é de quem tem condições financeiras de estar em outro local. Se fosse alguém desalojado, desabrigado é uma outra situação. Existem locais nos quais a pessoa pode ser ajudada com o Fundo Social, Conselho Tutelar”, afirma a presidente. 

“O Poder Público pode ser legalista, o que diz a lei. Existe o lado humanitário? Sim, mas essa pessoa está desempregada? Acredito que não. Se ela tem produto para vender como meia, gorro calçado, é porque este material veio de algum lugar, alguma fonte. É preciso capacitar esse público para que ele se torne empreendedor, não deixá-los à margem da sociedade ou do empreendedorismo”, finaliza. 

Quarto programa

A 4ª e mais recente edição programa “O Diário Entrevista” foi transmitida na última terça-feira (28/05) e buscou analisar de que modo se dão as eleições nos campos digital, visual e, principalmente, comunicacional. Saulo Tiossi entrevistou, nesta ocasião, o especialista em marketing digital, Rafael Cebola, e a fonoaudióloga e especialista em treinamento e mentoria para quem busca uma comunicação mais eficaz, Tatiana Franco.

Eles analisaram as táticas comunicacionais usadas pelos principais pré-candidatos ao comando da administração municipal. Começando por Caio Cunha, os especialistas verificaram um vídeo em que o atual prefeito tenta passar, de forma leve e descontraída, ao lado de Shamell, jogador do Mogi Basquete, a mensagem da inauguração de uma quadra de esportes. “Faltou contextualização, mostrar o ambiente e a criançada. Faltou essa troca, foi um monólogo na verdade”, avalia Tatiana. 

Rafael analisa, em um outro vídeo postado pelo prefeito, em que ele entra na casa de uma munícipe e percebe que o nome do cão da residência é ‘Caio Cunha’, destaca que entrar nos bairros periféricos pode ser uma bandeira e estratégia. 

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“Ali ele está se aproximando do público jovem, coloca um meme. Essa imagem tem que se manter. Um profissional, às vezes, quando entra na internet, começa a fazer dancinha, brincadeira. Será que todo o eleitorado de Mogi quer que o prefeito faça publicações mais leves? Será que faltou alguma informação ali ao inaugurar a obra? A comunicação mais jovem é um posicionamento dele desde quando era vereador. O Caio tem evoluído em relação a falar em público”, comenta Rafael.

ASSISTA AO QUARTO PROGRAMA:

Confira como especialistas em Comunicação Digital e Fonoaudiologia enxergam as estratégias dos principais pré-candidatos à Prefeitura de Mogi.

Mara Bertaiolli

Mara Bertaiolli, por sua vez, iniciou algumas gravações para sua campanha. Em um dos seus vídeos, postados recentemente, ela aparece com rouquidão.

“Ela fala que o dia foi corrido, que fez várias coisas e gravações. Ou seja, trabalhou de fato naquelas gravações. Essa deve ser uma preocupação considerável do pré-candidato, a voz. É o principal elemento da comunicação. Não sei se teve uma intenção, mas uma voz cansada demonstra, muitas vezes, uma falta de preparo”, observa Tatiana.

Rafael explica que o making off postado por Mara, é uma estratégia ou forma de humanizar a campanha e o trabalho feito até o momento.

“Ela contando os bastidores, o que está acontecendo, falando em comunicação é uma postagem feliz. Já começa a mostrar o posicionamento dela, um logotipo com o nome dela em roxo, uma coisa feminina, mas ao mesmo tempo não tão delicada. É uma publicação inicial, mas ela já começa demonstrar que já está trabalhando neste ponto”, pontua.

Rodrigo Valverde

Rodrigo Valverde também, assim como Caio Cunha, também aparenta buscar explorar o eleitorado mais jovem na cidade. Os especialistas analisaram um quadro postado em seu Instagram, denominado “Valverde Responde”, em que o pré-candidato discorre sobre suas propostas a partir de uma pergunta feita inicialmente por um munícipe.

“Esse quadro, apesar de ter um jovem fazendo uma pergunta, cabe para qualquer público e abre a possibilidade para falar sobre muitos assuntos. Eu gostei da estética do vídeo, ele traz temas polêmicos e se apresenta como oposição. Colocar o público aparecendo e trazendo uma pergunta, é uma tática que sempre existiu. Ele quer mostrar que conhece a cidade”, relata Rafael.

Tatiane, por sua vez, analise que tudo aquilo dito pelo pré-candidato precisa ser congruente.

“É um programa leve, então ele também está assim nas formas de vestir e expressar. O fato dele dar voz para alguém, é uma estratégia interessante dentro da comunicação. Ele consegue dar voz para alguém que pede algo e, posteriormente, ele diz o que irá fazer”, analisa Tatiana.

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