Procon de Mogi das Cruzes alerta sobre golpe do falso boleto de cartão de crédito

Entidade recebeu reclamações de pessoas que receberam faturas com dados e logomarca de empresa, mas com destinatário final diferente. O Procon de Mogi das Cruzes alerta sobre golpe do falso boleto de cartão de crédito. O Procon informou que recebeu no último mês cinco reclamações de pessoas que receberam faturas de cartão de crédito da empresa Porto Seguro pelos Correios.
Segundo a entidade no boleto estavam dados, logomarca e informações idênticas aos documentos anteriores. No entanto, com diferente destinatário final para o pagamento. O Procon destaca que desta forma quando o consumidor efetua o pagamento, mas o valor é enviado para um terceiro. E assim a dívida fica pendente de pagamento com a empresa e passará a ser cobrada com juros. 
O Procon orienta o consumidor que ao receber algum boleto, seja pelos Correios ou e-mail, confira o nome e CNPJ da empresa emissora e o valor da transação financeira. Se já pagou antes um boleto da mesma empresa, vale comparar se as informações da conta de destino estão iguais. 
Segundo a coordenadora do Procon, Fabiana Bava, além de alguns cuidados, o mais importante é que o consumidor verifique na hora do pagamento quem é o destinatário final do valor, já que essa é a principal garantia de que não pagará um boleto falso. “Na hora de fazer o pagamento via aplicativo ou pelo sistema bancário, caso não apareça o beneficiário final, mas apenas o beneficiário, que chamamos de intermediário, normalmente as plataformas de pagamento, o mais seguro é fazer contato com a empresa pelos números oficiais para confirmar a procedência do boleto”, explica. 
O Procon orienta também que, caso o pagamento seja feito nas lotéricas, o consumidor solicite que o atendente confira o beneficiário final, lembrando que a falta de conferência pode caracterizar má prestação de serviço do estabelecimento.
Como a situação envolve uma possível fraude, o Procon também recomenda que o consumidor faça um boletim de ocorrência junto à Polícia Civil para que o caso seja investigado. No próprio Procon, também deve ser registrado para uma análise detalhada da situação, inclusive se houve acesso indevido aos dados do consumidor, o que pode gerar uma responsabilização à empresa por violação da Lei de Proteção de Dados.
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