Sopa de letras da política

Imagine o seguinte: a coligação “Deixa com a Gente” dos partidos “XPTO-YZS” foi aprovada na convenção dos partidos para disputar as eleições municipais. Claro que isso é só uma brincadeira com um assunto muito sério, todavia, servindo para exemplificar o tanto que é confusa a situação no Brasil com a enorme quantidade de partidos políticos.

Direita e esquerda, ou centro, qual o significado desses termos na atualidade? Qual ideologia presente neles?  Equilíbrio, moderação, socialismo, liberalismo, é possível identificar o que os partidos políticos querem expressar com o rótulo?

Fortalecimento do Estado, privatização, armamento livre, aborto, será que, entre tantas questões importantes dá para distribuir as matérias pelas ideologias dos partidos políticos?  E são eles fiéis aos seus estatutos e à motivação de sua fundação?

O pensamento político de uma pessoa ou grupo, de uma sociedade enfim, em ano eleitoral esbarra nos rótulos que são dados pela polarização “dos partidos” na disputa pelo poder.  O trato da desigualdade social, liberdades individuais, questões econômicas, há uma diversidade de temas que afastam ou unem os partidos, os quais têm que estar alinhados com a sobrevivência da legenda e o dinheiro que recebem do fundo partidário e especial de financiamento de campanhas.   Sim, a grana é importante e pode superar ideologias.

As cidades brasileiras começam a ter as chamadas convenções partidárias para escolher os candidatos a prefeito e seu vice, como também os candidatos ao cargo de vereador. A “sopa” de letras das legendas coligadas, no senso comum são apenas um ajuntamento de partidos, mas na verdade têm importância na construção e financiamento das candidaturas ao cargo de prefeito e dão às mesmas um “rosto” do que será a disputa.

Importante neste balaio extrair dos que se apresentarem o que têm de propositivo e possível de realizar.  Os quase 30 partidos registrados no Tribunal Superior Eleitoral  mostram bem porque na política, nosso país não é para amadores!

“As convenções partidárias definem o “rosto” das candidaturas ao cargo de prefeito”

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