Em mais de uma oportunidade manifestei-me de que deveria nossa lei eleitoral prever a limitação de mandatos de um parlamentar, seja no Congresso Nacional, assembleias estaduais ou câmaras municipais. Uma vez que existe limite para o Executivo, presidente, governadores e prefeitos, o mesmo deveria ocorrer no Legislativo.
Evidente que numa Câmara Municipal existem vereadores que trabalham com dedicação e bem exercem seus cargos, mas sejamos francos, os contínuos mandatos parlamentares permitem certas figuras políticas mais preocupadas com sua posição, e que imaginam ter um poder que na realidade não têm. Buscam capitalizar atenção e preservar uma notoriedade para transitar nos gabinetes, para ficar em evidência e segurar sua cadeira no parlamento.
Temos a transformação das cidades e das demandas, por isso é necessário alternar quem ocupa as câmaras municipais, afastar os políticos profissionais, procurar saber o que fizeram para permanecerem lá ou não, mas limitar a quantidade de mandatos. Muito tempo ligado à política num mesmo cargo abre espaço para conchavos que não deveriam ter lugar.
Isso também acabaria com o “assistencialismo” do voto, trazendo a necessidade de se mostrar trabalho para além da troca de nomes de ruas e, evidentemente, dando oportunidade para novos políticos. A alternância é saudável, se não for pela obrigação da lei ao limitar o sucessivos mandatos, que seja pelo voto.
“Na eleição municipal é que temos oportunidade de renovar bastante a Câmara de Vereadores”
O post A corrida pelos votos apareceu primeiro em O Diário de Mogi.