Ao celebrar 65 anos em Mogi das Cruzes, a Niterra do Brasil divulga uma meta importante que vai de encontro às políticas mundiais de redução de emissão de CO² até 2030. O Grupo Niterra, tem uma nova diretriz de que, em até seis anos, 40% do faturamento esteja ligado a produtos que não façam parte de motores a combustão. Hoje, as velas de ignição e os sensores de oxigênio são as principais produções e vendas da empresa, para esse tipo de motores.
A informação foi divulgada pelo diretor da Niterra do Brasil, Claudio Suzuki, em entrevista exclusiva à apresentadora Jessica Leão, programa +Diário, da TV Diário. Assista à entrevista na íntegra aqui.
Em abril de 2023, a Cerâmica de Velas de Ignição NGK do Brasil LTDA passou por alteração da razão social e passou e se chamar Niterra do Brasil LTDA. Suzuki explica que essa estratégia já faz parte do olhar para novas áreas de atuação e tecnologia.
“Com relação ao desenvolvimento de novos negócios, a Niterra do Brasil está olhando para os segmentos de Mobilidade, Comunicação, Saúde, Energia & Meio Ambiente e Agronegócio”, ressalta.
O caminho para atuar em novas áreas começou em 2018, quando a Niterra passou a fomentar setores de Inovação e Novos Negócios da empresa, a fim de disseminar e oferecer uma cultura de inovação entre os colaboradores.
A planta de Mogi das Cruzes tem cerca de 1,2 mil funcionários. O número coloca a Niterra como uma das maiores empregadoras do Alto Tietê. As políticas de investimento em capacitação e valorização dos colaboradores refletem em número: a média de tempo de um funcionário da empresa é de 12 anos.
“Eu estou aqui há 25 anos. Quando eu cheguei a Mogi das Cruzes, pensei que iria ficar por um tempinho e depois ir fazer carreira em outras empresas. Mas gostei tanto e isso eu acho que é uma cultura da empresa que o Japão traz para o Brasil, de as pessoas entrarem e se aposentarem na mesma empresa” explica Eduardo Massao Tsukahara, vice-presidente da Niterra do Brasil.
A Niterra é uma multinacional japonesa especializada em componentes para sistemas de ignição e sensores automotivos. O Brasil recebeu a primeira subsidiária do grupo, porque na década de 1950 o país passava por um período de muito desenvolvimento e isso chamou a atenção da diretoria do Japão, que estava procurando um lugar para investir.
“A empresa veio buscar um local dentro do Brasil e encontrou aqui em Mogi das Cruzes uma situação de facilidade com a língua, porque aqui tinham imigrantes e filhos de imigrantes japoneses. Deu-se essa importância de vir para cá e aqui ter essa questão muito facilitada”, detalha Tsukahara.
Para conhecer mais sobre a Niterra do Brasil, acesse o site da empresa.
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